quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Sonnen dispara contra Bisping e brasileiros



O sempre polêmico Chael Sonnen tem um novo alvo. O falastrão, que poupou ofensas a Mark Muñoz, não fez o mesmo com Michael Bisping, seu novo adversário no UFC on FOX 2, evento que acontece no dia 28 de janeiro. Em entrevista ao USA Today, ele mostrou que o “trash talk” está mais afiado do que nunca.

“Na minha opinião, e eu só posso opinar sobre isso, Bisping é muito arrogante, o que é algo que me agrada nas pessoas. Gosto de quem é arrogante. Para mim, é uma qualidade. Ele ganha pontos comigo sendo assim, mas acho que isso irrita muita gente”, disparou o norte-americano, que não se mostrou preocupado com a troca de oponentes a menos de duas semanas da peleja. “Não sou um lutador de um truque só. Sou o melhor lutador do mundo. E sou porque posso lutar em qualquer lugar”.

As críticas a Bisping também abordam seu comportamento em relação a Anderson Silva, campeão do peso. “Não acho que Bisping possa vencer Anderson Silva, mas não gosto da forma como ele fala do Anderson. Acho o discurso de insistir em pedir uma chance de disputar o título deprimente. Eu nunca pedi uma chance de disputar o título. Eu quero o título. É uma tremenda diferença entre a minha forma de pensar e a dos outros lutadores. Se você quer o seu nome nos holofotes e um cheque bem gordo, vá lá e busque isso”.

Os brasileiro, claro, também foram alvo de Chael ao longo da entrevista. “Para começar, não vou atrás de ninguém que não esteja no topo. Quando comecei a falar dos irmãos Nogueira - e, claro, os deixei em paz agora porque não me dá prazer nenhum vê-los cair em desgraça, muito menos ver o maior deles sofrer uma lesão e precisar de uma cirurgia - eles eram tidos como figuras intocáveis, os melhores lutadores, os melhores isso e aquilo. Eu preciso dizer: ‘Não, vocês não são!’”, disparou o gringo, que foi além.

“O mesmo se aplica a Wanderlei Silva. Hoje não tenho nenhum prazer em agredi-lo, porque ele já é notícia velha. Quando comecei a provocá-lo, era porque ninguém mais o fazia. Um cara faz uma tatuagem no crânio, faz olhar de psicopata e torce os punhos, e isso o faz especial? Quem liga para isso? Quem se intimida com isso? Eu daria um tapa na sua cara enquanto ele ficasse retorcendo os punhos. Eu nem queria tanto atacá-lo, mas sim fazer o mundo ver que aquilo não era nada de mais”, provocou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário