Minota analisa reencontro com Werdum após o TUF: ‘Ele melhorou muito’

Rodrigo Minotauro será um dos treinadores da segunda temporada do reality show The Ultimate Fighter no Brasil, comandando o time rival de Fabrício Werdum, e está feliz com a chance de capitanear uma equipe novamente, após participar do TUF 8, nos Estados Unidos.

“A gente fica na expectativa da confirmação da data da luta porque quero me preparar muito bem. Vai ser uma grande luta, mas também quero ter sucesso como treinador. A escolha dos garotos da casa é muito importante, a ideia não é só ganhar a luta, mas também ganhar como equipe”, disse Minota ao MSN.

Rodrigo venceu Werdum no Pride, em 2006, e quer repetir o feito sete anos mais tarde, em 2013, mas ele sabe que terá um adversário mais completo pela frente.

“O Werdum melhorou muito, é um lutador que tem background no Jiu-Jitsu, como eu, mas eu comecei a treinar trocação antes dele. Então, na luta que fizemos no Japão, em 2006, fui melhor nessa parte. A parte de chão foi bem parelha, mas dominei no Boxe. Ele melhorou a trocação, mas ainda assim vou explorar esse lado. A pegada vai ser essa. Vou treinar muito a parte de chão, vou estar bem seguro”.

Rodrigo adiantou que Eric Albarracin, Everaldo Penco, Ramon Lemos, Erivan Conceição e Luiz Carlos Dórea poderão fazer parte de seu time como técnicos assistentes, e torce para que o confronto com Fabrício aconteça no Rio de Janeiro, onde mora, ou na Bahia, estado onde nasceu.

“Um sonho que eu tenho é que essa luta fosse no Rio ou no estádio da Fonte Nova, na Bahia. Estão fazendo uma arena pra Copa do Mundo e soube que eles têm interesse no UFC. Mas essa arena (do Rio) é a minha arena da sorte (risos)”.

Werdum está em alta no UFC após nocautear Mike Russow e dominar Roy Nelson, e Rodrigo está ciente de que um triunfo sobre ele lhe recoloca entre os melhores do mundo.

“Seria uma vitória sobre um adversário duro, que vem de duas vitórias seguidas no UFC, então estaria entre os melhores da categoria. Perdi uma luta, me contundi, mas venho sempre entre os melhores há anos, há mais de dez anos. Acho que seria uma boa vitória, me colocaria bem posicionado”.

Fonte: www.tatame.com.br

Mesmo sem Anderson, brasileiros figuram no ‘Oscar do MMA’

Maior lutador da história do MMA, Anderson Silva está fora da lista do “Oscar do MMA”. O prêmio, que é uma ação da revista norte-americana Fighters Only, teve seus concorrentes de 2012 revelados nesta segunda-feira (29), e mesmo sem o “Spider”, o Brasil pode abocanhar alguns troféus.

Renan Barão, campeão interino dos galos do UFC, representa o país na categoria “Revelação do Ano”. As ameaças contra o potiguar são: Michael Chandler (campeão peso leve do Bellator), Luke Rockhold (campeão peso médio do Strikeforce), Chris Weidman (peso médio do UFC) e Ronda Rousey (campeã peso galo do Strikeforce), que ainda foi indicada aos prêmios de “Lutador do Ano”, “Lutadora do Ano” e “Finalização do Ano” (sobre Miesha Tate).

Edson Barboza e seu espetacular chute rodado em Terry Etim, no UFC Rio 2, despontam como favoritos para o “Nocaute do Ano”. Na lista de “Luta do Ano”, Mauricio Shogun marca presença no histórico duelo contra Dan Henderson, no UFC 139.

Entre as melhores finalizações, Rousimar Toquinho e Charles do Bronx representam a arte suave brasileira. O mineiro entrou na lista após pegar mais um calcanhar, na luta contra Mike Massenzio, enquanto Charles foi lembrado após encaixar a rara chave de panturrilha em Eric Wisely. Frank Mir, graças a justíssima kimura que quebrou o braço de Rodrigo Minotauro, também está na corrida pelo prêmio de “Finalização do Ano”.

A categoria “Treinador do Ano” é a que tem mais representantes tupiniquins, com as indicações de Dedé Pederneiras (Nova União), Rafael Cordeiro (Kings MMA) e Cesar Gracie (Cesar Gracie Jiu-Jitsu), com todos classificando também seus respectivas equipes ao prêmio de “Academia do Ano”. Mario Yamasaki é o Brasil na disputa de “Árbitro do Ano”.

Confira abaixo todos os indicados ao World MMA Awards 2012:
Lutador do Ano: Daniel Cormier; Nate Diaz; Ben Henderson; Jon Jones; Ronda Rousey.

Lutadora do Ano: Jessica Aguilar; Sarah Kaufman; Sara McMann; Ronda Rousey; Miesha Tate.

Revelação do Ano: Renan Barão; Michael Chandler; Luke Rockhold; Ronda Rousey; Chris Weidman.

Lutador Internacional do Ano: Michael Bisping; Alexander Gustafsson; Chan Sung Jung; Martin Kampmann; Stefan Struve.

Luta do Ano: Dan Henderson x Mauricio Shogun (UFC 139); Michael Chandler x Eddie Alvarez (Bellator 58); Jake Ellenberger x Diego Sanchez (UFC on FUEL TV); Dustin Poirier x Chan Sung Jung (UFC on FUEL TV 3); Jamie Varner x Joe Lauzon (UFC on FOX 4).

Nocaute do Ano: Adam Khaliev (sobre Alexei Belyaev no League S-70); Edson Barboza (sobre Terry Etim no UFC Rio 2); Stephen Thompson  (sobre Dan Stittgen no UFC 143); Anthony Pettis ( sobre Joe Lauzon no UFC Japão); Brian Rogers (sobre Vitor Vianna no Bellator 61).

Finalização do Ano: Frank Mir (sobre Rodrigo Minotauro no UFC 140); Charles do Bronx (sobre Eric Wisely no UFC on FOX 2); Rousimar Toquinho (sobre Mike Massenzio no UFC Rio 2); Ronda Rousey (sobre Miesha Tate no Strikeforce: Tate x Rousey); Chan Sung Jung  (sobre Dustin Poirier no UFC on FUEL TV 3).

Reviravolta do Ano: Alan Belcher (carreira); Mike Swick (carreira); Frank Mir (sobre Rodrigo Minotauro no UFC 140); Tim Boetsch (sobre Yushin Okami no UFC Japão); J.P. Joubert (sobre Norman Wessels no EFC Africa 15).

Treinador do Ano: Rafael Cordeiro; César Gracie; Greg Jackson; Javier Mendez; André Pederneiras.

Academia do Ano: American Kickboxing Academy (AKA); César Gracie Jiu-Jitsu; Jackson’s MMA; Kings MMA; Nova União.

Árbitro do Ano: Hearb Dean; Marc Goddard; John McCarthy; Josh Rosenthal; Mário Yamasaki.

Ring Girl do Ano: Jade Bryce; Arianny Celeste; Kelli Hutcherson; Brittney Palmer; Mercedes Terrell.

Homem de Negócios do Ano: Victor Cui; Lorenzo Fertitta; Shannon Knapp; Bjorn Rebney; Dana White.

Personalidade do Ano: Jon Anik; Bruce Buffer; Mauro Ranallo; Joe Rogan; Bas Rutten.

Melhor Organização: Bellator; Invicta FC; ONE FC; Strikeforce; UFC.

Melhor Marca – Casual: Bad Boy; Dethrone; Headrush; Punishment; TapouT.

Melhor Marca – Técnico: Bad Boy; Clinch Gear; Hayabusa; Jaco; Venum.

Melhor Equipamento Técnico: Everlast; Fairtex; Hayabusa; Pretorian; Venum.

Mídia do Ano: ESPN; “Inside MMA”; MMA Fighting; MMA Junkie; Sherdog.

Jornalista do Ano: Karyn Bryant (MMA HEAT/FUEL TV); Ben Fowlkes (MMA Junkie/USA TODAY);
Gareth A. Davies (The Telegraph); Ariel Helwani (MMA Fighting/FUEL TV); John Morgan (MMA Junkie/USA TODAY).

Cigano convoca Ronny Markes e Caio Monstro para camp do UFC 155

O jogo de Cain Velasquez não é novidade para o campeão Junior Cigano, que nocauteou o gringo na primeira edição do UFC on FOX, em novembro do ano passado, e tomou-lhe o cinturão dos pesados.

Porém, ligado na evolução do hoje desafiante, Cigano recrutou dois lutadores que já conhecem a batida do Ultimate para seu camp de preparação para o reencontro. Ronny Markes e Caio Monstro, ambos da categoria médio do evento, reforçam a preparação do catarinense para o embate com Velasquez, agendado para o UFC 155, dia 29 de dezembro, em Las Vegas.

Markes, que está com duas vitórias no UFC, já está incorporado aos treinos de Cigano, servindo de sparring e auxiliando no Wrestling, especialidade de Cain Velasquez. Apesar de ser da divisão dos médios, o potiguar, quando não está com luta agendada, como agora, atinge cerca de 106kg, quase o mesmo peso do norte-americano.

Caio Monstro, que também está sem luta prevista, se junta ao grupo na próxima segunda-feira (29), e participará dos treinos de Jiu-Jitsu de Junior Cigano, coordenados por Ramon Lemos.

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Sem local definido, UFC deve realizar edição no Brasil em 19 de janeiro

O UFC deve voltar ao Brasil no dia 19 de janeiro de 2013, mas o local do evento ainda não está definido. Segundo informações do site MMA Junkie, a expectativa é de que a edição 156 aconteça em solo canarinho. As cidades de São Paulo e Fortaleza surgem como possíveis destinos.

Terceiro mercado mais importante da franquia, o Brasil pode ser palco de diversas edições até o fim do ano que vem, segundo os próprios dirigentes do UFC. Além disso, receberá pela segunda vez uma temporada do TUF.

O Brasil abrigou um show do Ultimate pela primeira vez em 1998, marcado pelo duelo entre Vitor Belfort e Wanderlei Silva. Em 2011, após 13 anos longe, o país entrou na rota novamente com a edição estrelada por Anderson Silva e Yushin Okami. Neste ano, o “berço do MMA” realizou o UFC 142, com José Aldo e Chad Mendes, o UFC 147, em Belo Horizonte, que culminou com o fim do TUF Brasil e, recentemente, o UFC 153, no qual Anderson Silva nocauteou Stephan Bonnar.

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Rafaello Trator se lesiona e está fora do card do UFC on Fox

Vindo de vitória sobre Yoislandy Izquierdo, Rafaello Trator está fora do UFC on Fox: Henderson x Diaz, que acontece no dia 8 de dezembro, em Seattle, nos Estados Unidos. O pernambucano enfrentaria Michael Chiesa, último campeão do TUF, mas o lutador revelou através de seu Twitter que quebrou a mão durante treinamentos no Rio de Janeiro, com a equipe Nova União, e não terá condições de se recuperar a tempo.

O adversário de Trator abusou da ironia através de seu Twitter pessoal ao comentar a saída forçada do brasileiro do card do evento. “Oliveira fez uma decisão sábia para sua carreira ao desistir da luta comigo.
Novo adversário saindo em breve” escreveu Chiesa.

Logo na sequência, Rafaello respondeu ás provocações do campeão da última temporada do TUF, também pelo Twitter. “Mike, eu adoraria te nocautear, irmão, mas infelizmente eu quebrei a mão no meu camp. Mas vou te ver por aí, adoraria enfrentá-lo ”, postou o brasileiro.

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Cigano e o duelo com Velasquez: ‘Talvez seja mais rápido que o primeiro’

Cain Velasquez enfrenta Junior Cigano no último UFC do ano, dia 29 de dezembro. E, como o americano vinha de longo período de inatividade, na primeira e única vez em que estiveram frente a frente, a expectativa é de que o ex-campeão dos pesados faça uma luta mais parelha contra o brasileiro. No entanto, o catarinense não tem dúvidas de que consegue despachar o oponente antes de 1min04s, tempo que “demorou” em novembro de 2011.

“Desta vez, como o próprio Cain disse, ele quer que a luta seja mais longa, que a luta pelo menos aconteça. Ele é excelente wrestler e acredito que ele vai querer levar para o chão. Ele vai tentar fazer comigo o que ele fez com o Pezão (no UFC 146). Mas não tenho medo nenhum, vou estar 100% para defender o cinturão. Luta é luta, a gente nunca sabe como será, talvez essa seja mais rápida do que aquela”, afirmou Cigano, em entrevista ao programa de rádio “Mundo da Luta”, no domingo.

Radicado na Bahia, Cigano está treinando no Corinthians, mas fará a reta final de preparação em Salvador. O dono do cinturão dos pesados criticou a escolha de Alistair Overeem, flagrado no exame antidoping, como próximo desafiante ao título.

“É meio fora de sentido. Hoje em dia, o UFC está priorizando as lutas que vendem. O principal exemplo disso foi o Chael Sonnen, que vendeu muito bem sua luta, e o Overeem seguiu o mesmo caminho. Mas, por mim, vamos nessa. Não fujo de desafio nenhum, sei que posso ganhar de qualquer um que seja. Venha quem vier, farei meu melhor para sair com a vitória no octógono”.

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Anderson Silva abre possibilidade de lutar com Jones em peso combinado

O campeão dos médios do UFC, Anderson Silva, mudou o tom sobre uma possível luta contra o número um dos meio-pesados, o norte-americano Jon Jones. Após descartar o combate, na coletiva pós-luta do UFC Rio 3, o paulista voltou atrás, em entrevista ao SporTV.

“Não tenho essa pretensão, não tem algo que me motive, justamente por terem outros atletas da minha equipe, como Minotouro, Maldonado, Feijão, Caldeirão, que são do peso dele. Meu peso é 84kg, meu título é esse. Mas as pessoas falam tanto disso, e a gente é funcionário do UFC”, disparou o melhor lutador do mundo, incerto sobre a possibilidade de o norte-americano aceitar o confronto.

“É claro, posso estar falando que não quero, mas e se ele vai lá e aceita a grana que o Dana vai dar para ele querer lutar? Vai ficar difícil. Não é a grana que me motiva a lutar, luto porque gosto. Então, sei lá… Não gostaria. Mas se for acontecer, teria que ser no peso combinado. Não valeria o cinturão dele. Eu já tenho o meu e não quero um título para deixar largado”.

Jon Jones sempre se manifestou contra a possibilidade de enfrentar Anderson Silva, mas Dana White garantiu que ambos aceitariam se enfrentar após ouvirem o valor que ele pagaria à dupla pelo duelo.

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Lyoto Machida dispara contra escolha de Chael Sonnen para o title shot

A organização do UFC pegou muita gente de surpresa nesta terça-feira (16), quando anunciou Chael Sonnen como treinador do TUF 17 ao lado de Jon Jones, atual campeão dos meio-pesados. A vaga no reality show rendeu ao falastrão uma chance ao título da categoria, no duelo dos treinadores, uma tradição do programa.

Sempre postulante ao título da categoria, o ex-campeão Lyoto Machida externou sua insatisfação com a escolha de Sonnen para o posto.

“Para mim, o Sonnen não merece o title shot! Queria saber o que ele fez nos meio-pesados para merecer”, publicou o carateca em seu perfil oficial no Twitter.

Esta será a reestreia de Sonnen nos meio-pesados. Em outubro de 2005, no UFC 55, ele foi finalizado por Renato Babalu, na única luta em que fez no peso pelo UFC. Nas outras dez lutas que fez no evento, Chael perdeu cinco. Entre as derrotas, estão as quedas diante de Anderson Silva, por finalização e nocaute.

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UFC anuncia Jon Jones e Chael Sonnen como técnicos do próximo TUF

A 16ª temporada do The Ultimate Fighter está rolando a todo vapor nos Estados Unidos, mas os cartolas já anunciaram os técnicos da próxima edição. Em entrevista ao LA Times, Dana White anunciou que Jon Jones e Chael Sonnen ocuparão o posto, e uma luta entre eles está marcada para o dia 27 de abril.

As gravações do próximo TUF começarão no dia 29 de outubro, em Las Vegas, nos Estados Unidos, e a final da temporada será em abril, em uma edição menor do Ultimate, no Vegas Hard Rock Hotel. O duelo Jones x Sonnen, pelo cinturão dos meio-pesados, acontecerá mais tarde.

Jon Jones vem de vitória por finalização sobre Vitor Belfort, no UFC 152, enquanto Chael Sonnen caiu diante de Anderson Silva na edição 148, nocauteado no segundo round. O “falastrão” estava com luta marcada contra Forrest Griffin para o fim do ano, mas o interesse no confronto surgiu após Dana cogitar Sonnen como substituto de Dan Henderson no UFC 151.

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Minota relembra knockdown em Herman: ‘Pensei que ele tivesse levado um tiro’

Mais uma vez quem mais emocionou os brasileiros no UFC Rio, que aconteceu nesse sábado (12), no HSBC arena, foi Rodrigo Minotauro. O ex-campeão do Pride e UFC mostrou mais uma vez toda a sua força e finalizou o americano Dave Herman, no segundo round, usando justamente o que o americano  fez questão de desdenhar as vésperas da luta: o Jiu-Jitsu.

Após passar dez meses afastado do octógono por conta da fratura sofrida na luta com Frank Mir, mais uma vez o mitológico Minotauro ressurgiu como uma fênix e voltou a finalizar, o que não fazia desde 2008, quando foi campeão do UFC, através de uma guilhotina em cima de Tim Sylvia.

Com 16 parafusos do braço Minotauro usou a malandragem ao “aceitar” duas quedas do americano, para não forçar o ombro.

“Ele é um wrestler muito bom, a gente treinou a defesa daquela queda de Judô que ele me aplicou logo no começo, mas eu realmente tive que ceder umas duas vezes, porque quando ele fazia aquela posição, incomodava um pouco o meu ombro. Cedi as duas quedas, ele entrou bem e me projetou”, disse Minotauro, que ressaltou o trabalho de Eric Albarracin, treinador de Wrestling da Team Nogueira.

“Foi super legal o trabalho. Nós treinamos bastante. O Albarracin ajuda bastante. Aquela queda que eu dei, a gente treinou bastante. Mas a gente estava treinando até a defesa da queda que ele me deu duas vezes”.

Após um primeiro round equilibrado, onde Minotauro foi um pouco melhor, principalmente na curta de distância, a lenda brasileira conta o que fez a diferença no intervalo para o segundo round. “Quando cheguei no corner, eles falaram: ‘meu amigo, agora no segundo você vai colocar pra baixo. Tem que acreditar’”, relembrou.

Mas antes da finalização, o brasileiro ainda conseguiu um knockdown pra cima de Herman, que assustou Minotauro, já que o gringo voou longe. “Me assustei porque ele caiu muito longe. Pensei que tinha levado um tiro da torcida (risos). Dei um knockdown aqui e o cara estava lá do outro lado do octagon. Ele parece que saiu rolando, disse Rodrigo, que ‘já sabia’ que ia finalizar no braço.

“Foi bacana, mas ele provou que treina Jiu-Jitsu. Saiu de várias finalizações, mas o arm-lock estava premeditado antes da luta”, concluiu.

Anderson Silva dá novo show e Minotauro volta a finalizar no UFC Rio 3

A galera compareceu, lotou mais uma vez as dependências da HSBC Arena e voltou para casa feliz. O UFC Rio 3 ferveu! Anderson Silva e Rodrigo Minotauro deram show nas duas principais lutas do card, levando a galera à loucura. Porém, os fãs sofreram com as derrotas de Erick Silva e Wagner Caldeirão, mas também soltaram o grito de felicidade ao ver Demian Maia passando o carro na luta que abriu os trabalhos do card. Glover Teixeira e Fabio Maldonado protagonizaram uma luta impressionante, marcada pela eficiência do primeiro e pela resistência de seu compatriota.

Anderson Silva dá a cara a tapa e novo show
Melhor lutador do mundo, Anderson Silva subiu de categoria para salvar o card do UFC Rio 3. E salvou. Se expondo e confirmando que é muito mais lutador que o duro Stephan Bonnar, o atual campeão dos médios até deu chances ao gringo, testando seu queixo com os golpes do finalista do TUF 1. Mas, quando quis, “Spider” acelerou a luta, tentou derrubar Bonnar e entrou no tempo certo para acertar uma duríssima joelhada voadora, decretando o final do combate e o nocaute técnico ainda no primeiro round.

Minotauro renasce e volta a finalizar no UFC
Foram 10 meses fora do octógono por conta de uma fratura no braço direito, no traumático duelo contra Frank Mir, mas Rodrigo Minotauro deu mais uma vez a volta por cima. Renascendo para o MMA, a lenda mediu forças contra Dave Herman e deu as cartas, por cima e por baixo.

O falastrão, que esnobou a eficácia do Jiu-Jitsu em algumas entrevistas, provou o gosto amargo de ser finalizado ao ter o braço envergado pelo arm-lock aplicado pelo brasileiro, que não finalizava um adversário desde fevereiro de 2008, quando arrancou os três tapinhas de Tim Sylvia para se tornar campeão interino dos pesados.

Glover Teixeira passa o carro em Maldonado
O combate que prometia ser explosivo cumpriu a promessa. Glover Teixeira não perdeu tempo e foi logo castigando Fabio Maldonado. Os cotovelos do pupilo de Chuck Liddell não paravam de entrar no ground and pound, mas o atleta da Team Nogueira resistiu bravamente.  Guerreiro, ele ainda balançou o adversário no finalzinho do primeiro round, com um cruzado.

Na segunda etapa, o passeio continuou e Glover magoou bastante o rosto do oponente. No intervalo para o terceiro round, o médico decidiu interromper a peleja, decretando o nocaute técnico do atleta mineiro.

Erick Silva cai no Wrestling de Jon Fitch
A principal arma de Jon Fitch sempre foi e parece que sempre será o seu Wrestling. E fez de Erick Silva sua nova vítima. Combinando com boa movimentação, o norte-americano foi bem no primeiro round, superado na segunda etapa, tornando o último round decisivo. Experiente e sem desperdiçar a oportunidade, Fitch impôs seu ritmo contra o brasileiro, visivelmente cansado. O “Índio” sofreu duro castigo, mas aguentou até o término do terceiro round, que decretou a vitória unânime do visitante.

Phil Davis frustra Wagner Caldeirão nas quedas
Se Erick Silva acabou caindo no jogo de quedas de Jon Fitch, o mesmo pode ser dito em relação a Wagner Caldeirão, que sucumbiu a estratégia de Phil Davis. Apostando em suas quedas, o norte-americano frustrou trocação do brasileiro, que acabou batendo após ter o pescoço envolvido por um triângulo de mão de Phil Davis, no segundo round.

Demian Maia dá aula de Jiu-Jitsu sobre Rick Story
Em sua segunda luta entre os meio-médios, Demian Maia se reencontrou com as finalizações. Contra Rick Story, que tem no cartel vitória sobre Thiago Pitbull, o paulista deu as cartas e sobrou dentro do octógono.
Logo no início do combate, Demian derrubou e não perdeu tempo. Trabalhou seu justíssimo Jiu-Jitsu e finalizou no esgana-galo.

Fonte: www.tatame.com.br

Stephan Bonnar revela preocupação da mãe para luta: ‘Você vai ser morto

Na companhia do brasileiro Sergio Penha, Stephan Bonnar está à vontade para atuar no UFC Rio 3, neste sábado, na HSBC Arena. O americano, que enfrenta Anderson Silva, na principal luta do card, participou do treino aberto, nesta quarta-feira, nos Arcos da Lapa, e garantiu que entrará no octógono sem pressão alguma.

“Vou lutar como sempre luto. Não estou sob pressão. Então sim, acho que muitos caras sentem a pressão, ficam amedrontados e tensos ali, não conseguem ficar confortáveis”, disse Bonnar, revelando que sua mãe não queria que ele encarasse o detentor do cinturão dos médios.

“Ela se preocupa muito e sabe o quão bom o Anderson Silva é. E ela fica: ‘não aceita a luta. Você vai ser morto’. Ela é sempre assim”.

O norte-americano aprovou a escolha da Lapa para a realização do treino aberto e exaltou as qualidades do Rio de Janeiro.

“O Sergio me mostrou Copacabana, me levou de carro, na casa da sua mãe, que cozinhou comida brasileira e fui à praia. Já estive aqui uma vez antes e viajei bastante. Devo dizer que o Rio é a cidade que eu mais gostei das que eu visitei. Isso foi em 2003. Voltei aqui e me sinto bem, em casa. Gosto da cultura aqui, da comida, das praias… É uma grande cidade”.

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De olho em ‘nova vida’ no UFC Rio, Bonnar avisa: ‘Vou lutar até a morte’

Stephan Bonnar é o grande azarão no UFC Rio 3, evento marcado para o próximo sábado, contra Anderson Silva. O brasileiro lutará na categoria acima da que é campeão no Ultimate, e o norte-americano conta com seu currículo “guerreiro” como o caminho para a vitória.

“Todos vão estar torcendo pelo Anderson, e isso não traz pressão. Eu vou lutar até a morte, nunca desisti. Sempre fui assim, não tenho como mudar”, avisa Bonnar, que já enfrentou atletas do calibre de Jon Jones, Forrest Griffin e Rashad Evans, sem jamais ter sido nocauteado ou finalizado em sua carreira.

“Não me importa com o que ele me bata, eu não vou a lugar algum. Se você não desiste, você não perde”, garante o norte-americano, empolgado com a possibilidade de fazer história no MMA. “Se eu vencer o Anderson Silva, minha vida vai mudar”.

Comentarista oficial do UFC, Joe Rogan acredita de o amplo favoritismo estar a favor de Anderson pode ajudá-lo.

“Se alguém é capaz de aguentar o tipo de golpe forte como o do Anderson, esse alguém é o Stephan Bonnar. Isso faz dele um oponente único e perigoso para o Anderson”, analisa Joe, emendando. “Eu acho que o Stephan Bonnar vai ter uma vantagem única pelo fato de não ter responsabilidade… Esse pode ser o maior momento Rocky Balboa do octógono”.

Anderson fará sua terceira luta entre os meio-pesados no UFC. Tendo nocauteado James Irvin e Forrest Griffin nas “aventuras” anteriores, o campeão dos pesos médios não espera moleza.

“Vai ser uma luta complicada. O fato de ele não estar lutando sem nenhuma responsabilidade aumenta as chances de ele ser muito mais perigoso”, exalta o número um do mundo.

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Anderson Silva sobre luta com Bonnar: ‘Vai ser uma das maiores do UFC’

Muitos apontam Anderson Silva como amplo favorito para o duelo contra Stephan Bonnar, que encabeça o card do UFC Rio 3, no dia 13 de outubro. Nas casas de apostas estrangeiras, o brasileiro parece ser barbada. Mas dentro do octógono a história é outra. Luta é luta, e Anderson sabe bem disso.

“Luta é luta. Qualquer cara que vai lutar no UFC não pode menosprezar nenhum lutador, porque pode terminar nocauteado ou finalizado. Todos os atletas que estão no UFC estão preparados para ser campeões e vencerem. Os melhores lutadores do mundo hoje são do UFC e, pra mim, lutar com o Bonnar é uma honra”, disse, durante a conferência de imprensa do show, nesta quinta-feira (4).

“Ele é muito perigoso, tem boa base, Wrestling, e uma defesa de queda que muita gente não tem. Acredito que essa luta vai ser uma das maiores do UFC, e da minha carreira. Quero dar esse presente aos fãs brasileiros”, completou.

Como um super-herói, Anderson Silva foi chamado às pressas para salvar o card do UFC Rio 3, após a lesão de José Aldo, que enfrentaria Frankie Edgar no main event.

Para o show não ser cancelado, o “Spider” foi convocado: “Aqui é como parte de uma família. Eu acredito que não só eu, mas todos os outros atletas podemos ajudar a manter o show, principalmente um show como esse que podia ser cancelado. Temos que ter essa consciência de que podemos ajudar o show, e estou fazendo minha parte. Claro que se eu achasse que não poderia, e minha equipe achasse que eu nao tinha condições, eu não faria”.

O assunto Jon Jones não poderia faltar, e Anderson afastou, mais uma vez, toda e qualquer possibilidade de encarar o atual campeão dos meio-pesados, que muitos apontam como sendo o seu tão falando clone.
“Há muita conversa de subir para os meio-pesados, para enfrentar Jon Jones, mas eu não quero. Minha categoria é o peso médio e tenho 37 anos de idade”, ressalta.

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Preparador físico: ‘Anderson está a 2kg do peso e muito forte’

Faltam poucos dias para o UFC Rio 3, que acontece na HSBC Arena, dia 13 de outubro. E os lutadores começam a entrar na fase de corte drástico de peso – alguns chegam a emagrecer 10kg em uma semana. O caso de Anderson Silva, no entanto, é diferente. O campeão dos pesos médios faz a luta principal do evento, contra Stephan Bonnar, na categoria meio-pesado (até 93kg). Por isso, não está sofrendo tanto com a balança, e já está bem próximo do peso ideal.

Preparador físico de Anderson Silva e um dos líderes da academia X-Gym, Rogério Camões destacou a tranquilidade do trabalho sem a necessidade de corte de peso.

“O Anderson está somente dois quilos acima do peso, então já o consideramos pronto para a balança. Na sexta-feira teremos uma reunião com o corpo médico que cuida dele para ver a melhor forma de cortar o que resta, mas ele está muito forte, com o trabalho bem feito e com uma alimentação muito boa. Ele costuma treinar normalmente com 93kg, para descer até 84kg e depois lutar com cerca de 90kg. Só fizemos treinos específicos para essa luta”.

Anderson Silva foi escalado para enfrentar Stephan Bonnar com menos de um mês de antecedência, para “salvar” um card prejudicado por lesões. Nem o pouco tempo de preparação, nem o fato de volta a lutar até 93kg preocupam Rogerão, que vê o brasileiro em vantagem por já ter passado por um grande período de treinos para enfrentar Chael Sonnen.

“O Anderson vem desse combate contra o Sonnen, quando fez oito semanas de trabalho muscular, e teve como base o treinamento de força. Ele se manteve ativo, então só dei continuidade ao que já foi feito e os treinadores especificaram detalhes em cima do Bonnar. Essa é a terceira luta do Anderson até 93kg no UFC e ele está bem adaptado”.

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Wand ‘tira o chapéu’ para Anderson e elogia Belfort: ‘Torci para finalizar

Aceitar uma luta sem tempo adequado para se preparar é motivo de elogios. E, por conta disso, é que Wanderlei Silva exaltou a postura de Anderson Silva, campeão do peso médio, responsável por “salvar” o card do UFC Rio 3, programado para 13 de outubro. Em entrevista, o “Cachorro Louco” analisou a principal luta do UFC na Cidade Maravilhosa e enalteceu o adversário de “Spider”, que não fugiu do desafio mesmo sabendo que terá a torcida brasileira a favor do anfitrião.

“Eu botei fé no Anderson. Ele me surpreendeu. As pessoas estão falando do Bonnar, mas ele é um palmo mais alto que eu, e desce seco de categoria. É perigoso e merece respeito. Treinei com ele alguns anos atrás. Está sempre no shape e aguentou o Jon Jones até o final. Dou todos os méritos ao Anderson, que aceitou um cara duro em cima da hora. Tiro o chapéu para o Anderson. Ele chamou a ‘responsa’ de campeão”, disse Wand, que marcará presença no evento.

“Não perco por nada. Pedi ao Dana White para me dar o assento bem atrás do dele, ali no A1 ou A2, colado no octógono”.

Sem saber quando retorna ao octógono, Wanderlei Silva, que perdeu para Rich Franklin, dia 23 de junho, no UFC BH, torce para que seja novamente em uma edição no Brasil.

“Todo o apoio que tive da torcida foi algo que nunca senti. No treino aberto na praça, estava no gás, tanto que fiz 25 minutos. Senti tanto a pressão na praça que deu até canseira. O público mexeu comigo, a rapaziada foi muito legal. Quando pintar a vaga, quero estar dentro. A torcida brasileira não tem igual”.

Em sua próxima atuação, Wanderlei terá um desfalque de peso em sua torcida. O lutador perdeu o pai, vítima de um acidente de carro, em agosto.

“Aprendi com isso que essa rapaziada que tem bronca com o pai, tem que tentar resolvê-la antes que ele vá embora. Se ficar algo mal resolvido, putz… É hora de falar desculpe, estou errado ou desculpá-lo e se abraçar. Pai e mãe a gente só tem um”.

Vitor Belfort x Jon Jones
Wanderlei Silva não esconde a rivalidade com Vitor Belfort, com quem já lutou e travou discussões acaloradas no TUF Brasil, no qual ambos foram treinadores. Apesar disso, o “Cachorro Louco” afirmou ter torcido para o compatriota diante de Jon Jones, no UFC 152.

“A luta foi boa. Torci para ele finalizar, mas o Jones conseguiu sair da posição. Fiquei esperando o Vitor finalizar. Na verdade o Vitor só se tocou no terceiro round, que poderia ter explodido antes, com o cara mais fresco. Ele poderia ter tomado a iniciativa para surpreender, mas acho que se apresentou bem, ofereceu perigo e mostrou um caminho bom para ganhar do adversário. Se houvesse outra luta, sabendo o que poderia ter feito, acho que o Vitor se sairia melhor. De repente, ele respeitou muito o campeão.

Méritos para o Jones também, que entra bem na queda e o colocou do jeito que quis”, declarou Wand, que ainda não desistiu de encarar Belfort e Chael Sonnen. “Eu tenho vontade de lutar contra os dois. A vontade é igual”.

Fonte: www.tatame.com.br

Belfort não esquece derrota para Jones: ‘Penso todos os dias, o tempo inteiro’

A derrota sofrida para Jon Jones completou uma semana no último sábado. Mas, Vitor Belfort, que ficou próximo de derrotar o campeão meio-pesado, no UFC 152, ainda não digeriu o resultado. O brasileiro encaixou um arm-lock em “Bones”, nos movimentos iniciais do combate e, por pouco, não finalizou o adversário.

Em férias com a esposa e os filhos, o “Fenômeno” revelou, em entrevista, que continua com a cabeça no duelo, que poderia tê-lo tornado o novo dono do cinturão da categoria.

“Eu me pego pensando na luta todos os dias, o tempo inteiro. Tinha a certeza que o Jon Jones bateria, senti o braço dele estalar, mas, como falei, não estava 100% encaixado e isso deu brecha para que ele saísse”, disse Belfort, que viu no Jiu-Jitsu o caminho para a vitória.

“Acredito que poderia ter mostrado mais. Como já havia estudado em suas lutas percebi que esse seria um ponto ‘fraco’ dele”.

Sem definir se voltará à divisão dos médios ou se vai continuar na categoria meio pesado, Vitor Belfort disse não se arrepender de ter “socorrido” o evento.

“Não tenho dúvida de que valeu a pena. Não tinha nada a perder e atendi a um pedido da organização”, finalizou.

Fonte: www.tatame.com.br

Rashad revela ‘não’ ao UFC para encarar Glover no Rio

Rashad Evans recusou convite para lutar no Brasil, substituindo Rampage Jackson, adversário inicial de Glover Teixeira, no UFC Rio 3. A revelação foi feita pelo próprio lutador, que, por ter poucas semanas para se preparar, preferiu dizer “não” aos organizadores do evento. Com a negativa do ex-campeão dos meio-pesados, Fabio Maldonado aproveitou a chance e vai encarar o compatriota no dia 13 de outubro.

“Eu não sei quando volto a lutar. Falei com Dana (White) no início desta semana e conversamos sobre um possível retorno em dezembro. Mas estou pensando que talvez seja melhor em janeiro ou fevereiro. Eu vou lutar contra qualquer um. Quero uma luta entre os meio-pesados. Eles me ofereceram uma luta, mas foi contra Glover Teixeira e eu só tinha três semanas para lutar e eu não estava treinado. Eu disse algo como, “de jeito nenhum, não vou lutar com ele no Brasil”, declarou Evans no programa televisivo oficial do UFC.
Rashad Evans foi o penúltimo desafiante ao título da categoria. Em abril deste ano, ele tentou tomar o cinturão de Jon Jones, mas foi derrotado por decisão unânime dos jurados.