Campeão do Pride GP Absoluto em 2006, quando derrotou nomes como Wanderlei Silva e Josh Barnett, Mirko Cro Cop não teve o mesmo sucesso ao migrar para o UFC. Em sua primeira passagem pela organização, o croata chegou ao show com status de estrela, mas, após vencer Eddie Sanchez, foi vítima de um nocaute brutal diante de Gabriel Napão e perdeu ainda para Cheick Kongo na decisão dos jurados.
Sem confiança, Cro Cop rescindiu seu contrato com o UFC e voltou a lutar no Japão, país onde é ídolo e conquistou as vitórias mais importantes de sua carreira. Em suas três lutas seguintes na Terra do Sol Nascente, conquistou duas vitórias e um No Contest (Sem resultado), e voltou ao UFC.
Sua reestreia foi no UFC 99, onde venceu Mostapha Al-Turk por nocaute técnico no primeiro round.
No próximo dia 19, no UFC 103, em Dallas (EUA), Cro Cop terá pela frente a mais nova sensação brasileira dos pesos pesados, o jovem Junior “Cigano” dos Santos.
O lutador reconhece a dificuldade que terá em sua nova fase na organização.
“A divisão de pesos pesados do UFC está muito difícil neste momento”, disse Cro Cop em uma teleconferência, “O vale tudo é um esporte que está se espalhando em todo o mundo, com isso novos lutadores estão surgindo de diferentes tipos de esportes e treinamentos”.
Em sua primeira passagem pelo show, Cro Cp era cotado para ter rapidamente uma chance de disputar o cinturão, mas as derrotas atrapalharam seus planos. Desta vez, ele garante se esforçar para ter uma oportunidade.
“Há grandes lutadores chegando, como o Cigano, Cain Velasquez, etc. Está mais forte a cada dia”, analisou, “Vai ser muito difícil conquistar esse cinturão. Eu quero me concentrar na luta contra o Cigano, mas se eu vencer minhas duas próximas lutas, eu acredito que a terceira será pelo título”.
Sobre seu adversário no UFC 103, Cro Cop foi direto.
“Ele é um dos jovens leões do UFC, será uma luta muito dura”, finalizou.
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