Convenção de lutas faz sucesso em Sampa

A Convenção Internacional de Artes Marciais, que aconteceu no último final de semana em São Paulo, mostrou uma nova tendência no mercado das lutas: o trabalho em conjunto entre acadêmicos, treinadores e lutadores, visando usar a ciência para a obtenção de melhores resultados. O evento contou com um total de 12 professores especializados em diversas áreas, além de grandes lutadores como Rogério Minotouro, Charles do Bronx’s, Vitor Miranda e Thiago Beawolf. No domingo (28), além da palestras e das clínicas práticas, não faltou entretenimento. Foram sorteados equipamentos de luta, suplementos alimentares, assinaturas da revista, brindes e os participantes ainda tiveram a oportunidade única de conversar com os lutadores presentes, que tiraram fotos com todos os participantes da Convenção.

O cubano Angel Torres Aldama fez uma palestra bem interessante sobre as implicações teóricas da experiência cubana na preparação física de alto rendimento voltada para lutas, e utilizou atletas da seleção brasileira de Luta Olímpica para fazer demonstrações de quedas e exercícios em uma clínica prática bem movimentada. O doutor em ciências do esporte, Fabrício Boscolo Del Vecchio, também aliou ciência e demonstração prática com atletas em sua palestra e falou sobre a importância da comunicação entre acadêmicos, treinadores e atletas. “Profissionais de diversos segmentos me surpreenderam pela quantidade de perguntas e pela qualidade de perguntas. Minha maior preocupação é fazer o vinculo com o que é produzido dentro da faculdade com a prática cotidiana dos treinadores”, comentou Fabrício.

Profissionais em busca de conhecimento vieram de diversos lugares do Brasil, como no caso do professor de Caratê e praticante de várias artes marciais, Thalles Valle, que veio de Londrina, Paraná, para se manter por dentro das tendências do mercado das lutas. “Fiquei sabendo do evento três dias antes, nunca havia participado de um evento desse gênero, um congresso dessa magnitude, e não poderia perder essa oportunidade, até pelas pessoas que estiveram aqui presentes. Tive a oportunidade de conversar com o Minotouro. Um evento como esse é de suma para nós que somos da área... Eu dou nota 9,9 para a Convenção, porque se eu der 10 vocês não vão ter nada para melhorar (risos)”, elogiou Thales.

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Pezão encara Mike Kyle no Strikeforce

O peso pesado Antônio “Pezão” Silva havia ficado sem adversário para sua luta no Strikeforce, evento que acontece no próximo sábado, uma vez que o holandês Valentijn Overeem havia sofrido uma lesão no cotovelo. Em entrevista, o empresário Alex Davis, que representa o lutador, revelou que o adversário do peso pesado será Mike Kyle, que já enfrentou dois brasileiros no evento, nocauteando Rafael Feijão e sendo finalizado por Fabrício Werdum. “Agradecemos muito ao Mike por aceitar a luta com pouco tempo de antecedência. O Pezão estaria disposto a lutar até com o King Kong. Ele está muito preparado e vai fazer uma boa luta”, disse Alex.

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Paulão treina com Arona para Yuki Sasaki

Vindo de derrota para Marcos Pezão na quinta edição do First Class, Paulo Filho sabe que precisa retomar o caminho das vitórias para voltar a figurar no cenário internacional do MMA. Escalado para o Bitetti Combat 8, o faixa-preta deixou no passado os problemas que teve com a organização do evento e garantiu que está tudo superado.

“Da outra vez tive um problema de negociação, mas agora está tudo certo, inclusive já recebi metade da minha bolsa e tenho certeza que o Bitetti Combat agora vai andar, não vai ter mais aqueles antigos problemas. O evento agora está maduro e estabelecido”, disse Paulão, que vai encarar o experiente japonês Yuki Sasaki, que tem como especialidade o jogo de solo.

Paulão acredita que essa luta tem tudo para ser boa, já que provavelmente o japonês irá aceitar o jogo de chão, e acredita que vai ser muito difícil de Sasaki surpreendê-lo. “Eu estou vindo de derrota para o Pezão, em uma luta muito dura, mas sinceramente não vejo maneira nenhuma de o Sasaki me surpreender. Sei que ele gosta de lutar no chão, o que pra mim é ótimo, pois ele não tem Jiu-Jitsu para trocar comigo. Sei que ele gosta de chutar também e se ele der mole entro com uma marretada e posso nocauteá-lo”, comentou o faixa-preta.

Treinando para o duelo em Niterói, o faixa-preta conta que tem se encontrado com seu parceiro Ricardo Arona. “Estou treinando bem com o meu grande amigo Ricardo Arona, venho conversando e treinando com ele, estamos trocando muitas informações. O Arona é o melhor atleta que existe na categoria até 93kg, é só ele botar a cabeça no lugar que não tem pra ninguém nessa categoria. Ele é muito forte, tem a mão pesada, derruba bem e é muito explosivo”, finalizou “Paulada”.

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Rudimar comenta vitória de Falcão no UFC

Líder da equipe Chute Boxe, Rudimar Fedrigo ficou mais do que satisfeito com a estreia de Maiquel Falcão no UFC, derrotando Gerald Harris na decisão dos jurados. “Achei uma estreia muito boa, fiquei satisfeito com o que o Maiquel apresentou lá, dou parabéns para a nossa equipe técnica que o preparou muito bem, o Madson, Christopher, Nilson de Castro, Madson, Robertinho... Tenho certeza que a segunda luta será ainda melhor”, afirmou o Mestrão, comentando a polêmica que aconteceu no primeiro round, quando Falcão tinha o mata-leão encaixado, mas o assalto terminou seis segundos antes do correto.

“De fato, o atleta estava numa posição de estrangulamento já no final, era questão de três segundos, e achei esquisito, nunca tinha visto aquilo. Não sei se houve falta de sincronia com o árbitro, mas ficou esquisito. Mas a gente não quer polemizar em relação a isso, o importante é que o atleta venceu e sabe que tem potencial para ir para frente”, analisa Rudimar, acreditando que a vitória de Maiquel dá novo ânimo à Chute Boxe, que enfrentou um mês complicado com as derrotas de Vinícius Spartan e Alexandre Cacareco no UFC. “Isso é importantíssimo para toda a equipe, para mantermos o bom relacionamento com o evento e continuarmos com boas performances”, finalizou.

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Bibiano pronto para a guerra no Dynamite

Campeão peso pena do Dream, Bibiano Fernandes colocará o cinturão em jogo no Dynamite, tradicional evento de fim de ano no Japão, comentou sobre a expectativa para o duelo com o japonês Hiroyuki Takaya. “Ele é um cara muito escorregadio, tem uma defesa muito boa. Ele é muito emocional, ele pode errar nessa parte. Ele leva muita emoção para a luta, vem para dentro, quer cair na porrada, então vamos ver qual vai ser. Vou me preparar para a guerra, chegar lá para fazer o que treinei”, afirmou Bibiano, que analisou a fusão entre UFC e WEC, valorizando os pesos mais leves, revelou o desejo de treinar com José Aldo e Marlon Sandro na Nova União e comentou o aprendizado que adquiriu com os treinos com BJ Penn no Havaí. “Lutei muito em pé com ele, treinei meu Jiu-Jitsu, foi boa essa experiência que eu tive com ele para essa minha próxima luta”.

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ADCC pode voltar ao Brasil em 2011

Oito anos depois de realizar sua única edição no Brasil, o ADCC, principal competição sem quimono do planeta, pode voltar a solo tupiniquim no próximo ano, como informou Wagner Gomes, secretário do ADCC no Brasil. “Existe a possibilidade de realizarmos o mundial no Brasil, provavelmente em setembro. Isto ainda depende de patrocínio e um bom projeto para o comitê internacional, eles já informaram que temos chances”, conta Wagner, em entrevista.

Qual a expectativa para as seletivas do próximo ADCC?

As seletivas do ADCC já começaram em 2010... Aconteceram as seletivas da Croácia e a primeira etapa americana, e alguns circuitos na Europa, mas a atenção de todo o mundo está na seletiva brasileira, onde se enfrentam os melhores atletas de luta agarrada do mundo. Este ano, a concorrência será muito maior devido ao crescimento do ADCC, e as grandes oportunidades aos atletas campeões de 2009 em Barcelona, como Bráulio Estima, Fabrício Werdum, Pablo Popovitch e o Rafael Mendes, que fez vários seminários inclusive deu aula para o Sheik Tahnoon, alguns atletas campões do ADCC iniciaram a carreira no Vale Tudo. O ADCC é uma grande porta que se abre aos atletas de luta agarrada.

Quando acontece a etapa brasileira?

A seletiva está programada para 30 de abril e 1º de maio de 2011. No primeiro dia serão as eliminatórias, e no segundo as semifinais e finais. Estamos pensando em não realizar a seletiva no Rio, devido à falta de apoio. Muitas cidades e novos parceiros estão nos procurando e abrindo portas diferentes da Cidade Maravilhosa. Até o inicio do mês de janeiro de 2011 escolheremos uma das cidades para sediar a seletiva. Nossa seletiva não poderá ultrapassar 450 atletas para garantir a qualidade do evento. Diferente de 2009, iremos iniciar com as categorias com o maior número de atletas, que deve ser a 77kg, e depois iremos para as meninas e seguiremos com as outras categorias. Criaremos um cronograma com previsão de inicio de cada categoria, pois os horários dependem da quantidade de overtime, que sempre é imprevisível.

Como será o novo esquema da pesagem?

Diferente dos outros anos, a pesagem será no mesmo dia da luta. No inicio de cada categoria, os atletas podem ter que aferir o peso nas eliminatórias ou nas semifinais e finais. Caso ultrapasse, dois quilos da sua categoria será desclassificado. Teremos no evento duas balanças para os atletas possam aferir o peso.

O evento terá mais novidades?

Como em 2007, iremos entregar certificados a todos os atletas participantes da seletiva de 2011, independente do resultado. Temos duas grandes oportunidades para 2011: uma ainda é segredo, e a outra é que existe a possibilidade de realizarmos o mundial no Brasil, provavelmente em setembro. Isto ainda depende de patrocínio e um bom projeto para o comitê internacional, eles já informaram que temos chances. Estamos com novo layout do nosso site, www.adccbrazil.com.br, com todas as informações do ADCC desde sua primeira edição, onde pode conferir os resultados das lutas nas chaves da seletiva e Mundial de 2009, alem de outras informações do ADCC, como regra, matérias, federações, e etc... Para mais informações, ligue para (21) 7864-2029 (id 10*2001), ou entre em contato comigo pelo e-mail wagnergomes@adccbrazil.com.br.

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Bitetti Combat com octagon do Corinthians

O Bitetti Combat 8 “Corinthians” acontece no dia 4 de dezembro, em São Paulo, em homenagem aos 100 anos do Timão. Para a festa ficar completa no Parque São Jorge, um dos grandes construtores de octagon do Brasil, Paulo Nikolai, preparou um especial para a edição do BC. “Quando faço um octagon me preocupo com tudo, principalmente com a segurança dos lutadores. No caso do Bitetti Combat, construímos especialmente o Titan 2, que, na minha opinião, é o octagon mais moderno e bem acabado já construído”, diz Nikolai.

“Os alambrados contam com um revestimento especial emborrachado, tem uma passarela em volta com 1,20 metros de largura, cada corner já é em azul e vermelho para os atletas saberem o lado correto, as escadas são antiderrapantes  e conta com uma lona importada, com um segredo que descobrimos. Elas podem ser pintadas ou adesivadas”, diz a fera de Araçatuba, que conta qual vai ser o diferencial especial para o evento. “Ele é todo nas cores branco e preto, em homenagem ao Corinthians, porque sou corintiano roxo! Além de o card do evento ser espetacular, vai ter a arena de disputas que merece. Nem o UFC tem um octagon assim!”, termina Nikolai. O Bitetti Combat 8 divulga ainda nesta semana o card completo.

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Rampage vence Lyoto em decisão polêmica

Concorrente ao título de melhor evento do ano, o UFC 123 manteve os fãs brasileiros ligados madrugada adentro neste sábado. Principal atração da noite, o combate entre Lyoto Machida e Quinton “Rampage” Jackson correspondeu às expectativas, mas o final não foi o esperado. Depois de dois rounds muito parelhos, com o americano dominando o centro do octagon e o brasileiro respondendo no contra-ataque, Lyoto tomou conta do assalto final, castigando em pé e controlando a luta no solo.

Ao soar do gongo, até mesmo Rampage levantou os braços de Lyoto, reconhecendo sua superioridade, mas os jurados viram a luta de outra forma. Na decisão dividida, Rampage ficou com a vitória. “Você venceu”, disse Rampage a Lyoto logo após o anúncio oficial do resultado, reagindo com espanto com a própria vitória. “Machida acabou comigo (risos)... Eu tenho que lhe dar a revanche”, completou o americano, aplaudido pelos fãs na arena pelo gesto nobre.

Chateado, Lyoto elogiou a postura do oponente e se disse à vontade para uma segunda luta contra Rampage. "Quinton Jackson é um grande campeão, ele mesmo reconheceu a minha vitória, mas vamos para a próxima. Eu fiz o meu melhor, os árbitros estão aqui para julgar”, lamentou Machida, sentindo na pele a onda resultados polêmicos que vêm assolando o MMA, principalmente no UFC. Revanche a caminho?

BJ PENN ATROPELA HUGHES EM 21 SEGUNDOS

Considerado durante anos como o melhor peso leve do planeta, BJ Penn estava “perdido” na categoria após as duas derrotas para Frankie Edgar. A motivação que ele precisava era um tira-teima contra o ex-campeão Matt Hughes, contra quem já lutou duas vezes, vencendo apenas a primeira. De volta à categoria dos meio-médios, peso no qual se tornou campeão do UFC pela primeira vez, BJ deu show. Em apenas 21 segundos de luta, BJ mandou Hughes à lona com uma linda sequência de socos, faturando o nocaute mais rápido da noite e deixando os fãs enlouquecidos. Após a vitória, BJ saiu correndo do octagon, assim como fez quando nocauteou Caol Uno no UFC 34. Na época, o havaiano venceu por nocaute em apenas 11 segundos.

MAIQUEL FALCÃO DÁ SHOW NA ESTREIA

A equipe Chute Boxe precisava de uma grande atuação no UFC, principalmente após as derrotas de Vinícius Spartan e Alexandre Cacareco, e foi então que Maiquel Falcão, que estreou no evento após vencer sete seguidas no Brasil, apareceu. Impetuoso e agressivo, Maiquel engatou a rápida trocação e bateu bastante no chão, pegando as costas e atacando no mata-leão. Quando o gringo ia bater, porém, o round chegou ao fim. Falcão manteve o ritmo no segundo assalto, dominando completamente a luta. Após o morno terceiro round, os jurados deram a Falcão sua vitória na estreia no UFC.

KIMURAS ABREM O SHOW EM GRANDE ESTILO

O grego George Sotiropoulos mostrou seu jogo de chão afiado diante de mais um duro oponente no UFC. Contra o peso leve Joe Lauzon, Sotiropoulos travou um primeiro round agitadíssimo, recheado de raspagens no chão e trocação em pé. Assim que começou a segunda parcial, George dominou a luta em pé, acertando socos no corpo e joelhadas no clinche. Conseguindo levar a luta para o chão, Sotiropoulos passou por cima de Lauzon, atacando o braço e finalizando com uma kimura em pouco mais de dois minutos de combate, conquistando sua sétima vitória consecutiva.

Na luta seguinte, o promissor Phil Davis anotou mais uma vitória para o seu currículo. Chegando ao oitavo triunfo consecutivo, o americano dominou a trocação no primeiro round e mostrou o jogo de chão afiadíssimo no segundo assalto. Assim como na luta entre Sotiropoulos e Lauzon, Phil encerrou a luta com uma kimura no segundo assalto, mas o jeito com que ele chegou à posição foi bem diferente. Tim Boetsch, seu oponente no UFC 123, usava a grade para defender o braço, mas Phil abandonou a montada para atacar o braço por trás de Tim, que gritou e deu os três tapinhas.

EDSON JUNIOR NOCAUTEIA NAS PRELIMINARES

O striker brasileiro Edson Junior fez sua estreia no UFC após vencer as seis lutas anteriores, e mostrou o Muay Thai afiado contra Mike Lullo, que foi convocado em cima da hora para o duelo. Dominando o combate em pé, Edson abusou dos low kicks para minar as pernas do adversário, que terminou o segundo round exausto. Com apenas 26 segundos da etapa final, tempo necessário para acertar três chutes, o brasileiro sacramentou a vitória ao melhor estilo Pedro Rizzo, vencendo por nocaute técnico em sua estreia no Ultimate.

De volta ao UFC após uma saída polêmica, com direito a demissão via Twitter, Karo Parysian acabou derrotado rapidamente por Dennis Hallman. Karo defendeu a queda logo de início e chegou a acertar um gancho, mas Dennis respondeu com um cruzado de direita que nocauteou Parysian. Dennis castigou no chão e o árbitro decidiu interromper o duelo com menos de dois minutos. Mark Muñoz, que já treinou com os Nogueiras, Anderson Silva, Renato Babalu e Rafael cordeiro, bateu Aaron Simpson na decisão.

Pupilo do brasileiro Marcelo Brigadeiro, que dá aulas de Luta Livre na Inglaterra, Paul Kelly fez bonito entre as lutas preliminares. Melhor no primeiro assalto, o gringo liquidou a fatura na segunda etapa, encaixando o crucifixo e castigando com socos e cotoveladas, vencendo por nocaute técnico. Na primeira luta da noite, o experiente Tyson Griffin travou uma luta dura com Nik Lentz e, apesar de ter sido superior no combate, acabou derrotado na decisão dividida. Com três derrotas, ele deve perder o emprego no Ultimate.

RESULTADOS COMPLETOS:

UFC 123

Michigan, Estados Unidos

Sábado, 20 de novembro de 2010

Card principal:

Quinton “Rampage” Jackson derrotou Lyoto Machida na decisão dividida dos juízes;

BJ Penn nocauteou Matt Hughes a 21s do 1R;

Maiquel Falcão derrotou Gerald Harris na decisão unânime dos juízes;

Phil Davis finalizou Tim Boetsch com uma kimura a 2min55s no 2R;

George Sotiropoulos finalizou Joe Lauzon com uma kimura a 2min43s no 2R;

Card preliminar:

Brian Foster finalizou Matt Brown com uma guilhotina a 2min11s do 2R;

Mark Muñoz derrotou Aaron Simpson na decisão unânime dos juízes;

Dennis Hallman derrotou Karo Parisyan por nocaute técnico a 1min47s do 1R;

Edson Junior derrotou Mike Lullo por nocaute técnico a 26s do 3R;

Paul Kelly derrotou TJ O’Brien por nocaute técnico a 3min16s do 2R;

Nik Lentz derrotou Tyson Griffin na decisão dividida dos juízes.

Shogun e Minotouro na torcida por Lyoto

Lyoto Machida estará em ação na luta principal do UFC 123 neste sábado, contra o americano e também ex-campeão da categoria Quinton “Rampage” Jackson, e terá muita torcida dos brasileiros. Além dos fãs, os concorrentes da categoria, Maurício Shogun e Rogério Minotouro, que torcerão pelo carateca.

“Vai ser uma luta dura. O Lyoto e o Rampage são dois caras bons, mas eu vou torcer pelo Lyoto. Ele é brasileiro, está representando o país lá fora, mas cada luta é uma luta... O Rampage tem uma mão boa também”, disse Shogun, dono do cinturão da categoria, apoiado por Minotouro. “Espero a vitória do Lyoto, ele se movimenta muito bem, então acredito na vitória dele nessa luta. Ele está bem treinado”, aprova.

O UFC 123 acontece neste sábado e será transmitido ao vivo pela SporTV.

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Tito Ortiz terá “última chance” contra Minotouro

Ex-campeão do UFC, o americano Tito Ortiz sempre teve seu nome ligado a boas vendas e sucesso de audiência no UFC, mas o fato de não vencer uma luta há mais de quatro anos o deixou em maus lençóis na organização. Quando muitos apostavam em sua demissão, ele enfrentará Rogério “Minotouro” em 2011, confirmada pelo presidente do evento, Dana White. Em declaração a sites norte-americanos durante a coletiva de imprensa do UFC 123, Dana foi categórico quanto ao futuro de Ortiz caso ele perca mais uma luta no evento: “definitivamente, esta é a sua última chance”, decreta.

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José Aldo ansioso para receber o cinturão

Assim que foi anunciada a fusão entre UFC e WEC, o Brasil ganhou mais um campeão no maior evento de MMA do mundo. José Aldo, que dominou a categoria dos pesos penas no WEC, já se prepara para defender o título do Ultimate no dia primeiro de janeiro de 2011, mas a festa ainda não está completa. “Estou indo hoje para os Estados Unidos para receber o cinturão. Quando eu pegar o cinturão e botar na cintura, aí sim eu vou ser o campeão (risos)”, conta Aldo em entrevista.

Seu adversário na primeira defesa de título será o casca-grossa Josh Grispi, que está invicto no WEC. “Estou focado, tenho que defender com unhas e dentes o meu título. Eu vivo para isso, eu treino para isso, então tenho que manter o ritmo do treinamento e tudo vai dar certo lá em cima. Tenho que fazer a tática certa. Estou bem preparado, com o tempo a gente encaixa o jogo. Vou chegar lá e fazer uma boa defesa”, disse o campeão, que estava cotado para enfrentar Mark Hominick antes do anúncio oficial do UFC.

“Não afetou nada, eu estava bem no início do treino, então a gente deu um jeito. Estou fazendo uma tática para lutar o Grispi, e eu acho que o Grispi merecia isso, até pelo fato dele já ter vencido o Mark Hominick. Ele é um grande lutador e faz por merecer estar ali dentro comigo”, disse, atento em todas as áreas. “A gente sempre procura estar bem tanto na parte de trocação, na parte de quedas, que é o Wrestling, e a parte de chão, que é o Jiu-Jitsu. Eu sempre dou uma especificada nos três áreas. Como ele tem mais jogo de chão, a gente também está trabalhando em cima disso”.

Garantia de boas lutas no WEC, o nocauteador promete manter o ritmo intenso no Ultimate. “O que os fãs podem esperar de mim é bastante garra. Estou treinando bastante, sempre vou treinar... Eu luto pelos meus fãs, minha academia, meu Brasil, e todo mundo que gosta de mim, então sempre que eu subir ali eu vou dar o meu melhor, não importa o que aconteça, vai sempre ser o meu melhor, não só por mim, mas por todo mundo que me acompanha, que torce e vibra por mim”, finalizou Junior, a caminho do aeroporto para buscar o merecido cinturão.

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Henderson fala sobre revanche com Babalu

Ex-campeão do Pride em duas categorias diferentes, Dan Henderson terá a chance de disputar o cinturão do Strikeforce, mas para isso precisará bater o brasileiro Renato “Babalu” Sobral, duelo que acontece no dia 4 de dezembro nos Estados Unidos.

Em entrevista a Karyn Bryant, Henderson se disse um lutador mais completo em relação à primeira luta entre eles, há 10 anos. “Estou mais confortável no chão, por cima ou por baixo. Já estive (no ringue) com finalizadores melhores que o Babalu, melhores strikers e melhores wrestlers, mas ele é bem completo e duro. Ele não desiste, está sempre lá mentalmente, e esse tipo de luta me empolga, com certeza será um grande desafio”, disse.

Vindo de derrota para Jake Shields, o americano decidiu subir de categoria, voltando a lutar entre os meio-pesados. Ele mostra respeito a Babalu, mas confiança de que sairá vencedor. “Não tem como eu perder essa luta... Os fãs vão gostar”, disse o lutador quarentão, que não pensa em aposentadoria. “Eu não sei, meu corpo está bom e estou ficando mais inteligente a cada treino. Nunca se sabe, mas estou me divertindo, e essa é uma das razões que estou nessa nova categoria (93kg)”.

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Fredson encara “desconhecido” no UFC

Fredson Paixão será o primeiro brasileiro do WEC a estrear no UFC. Vindo de duas vitórias no WEC, o peso pena encara Pablo Garza no TUF 12 Finale, evento que acontece no dia 4 de dezembro, e garante estar preparado para o combate. “A preparação está boa... Estou um pouco cansado dos treinos, mas acredito que posso superar este momento. Já passei por muitas coisas”, afirmou o brasileiro, que foi categórico ao responder sobre os pontos fortes do oponente: “Não o conheço”.

Em entrevista, o faixa-preta comentou sobre a fusão entre os eventos, animado com as perspectivas para o futuro. “Eu sou um lutador profissional, no evento em que estiver eu entro para competir com as mesmas responsabilidades que deve ter um profissional. No UFC, as mudanças são muitas, mas já me acostumei. Espero poder fazer boas lutas e vencer”, disse, tranquilo quanto à transição. “Encaro com naturalidade, lutei muito para chegar onde estou. Mas sempre acreditei que era possível. Tenho muita fé em Deus”. Quanto à próxima disputa de cinturão de sua categoria, Fredson não vê favoritos no duelo entre José Aldo e Josh Grispi, que rola no UFC 125, em janeiro. “Luta é luta, só vendo no dia”, finalizou.

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“Nunca vi o Vitor ganhando do Anderson”

A declaração acima é de Rafael Feijão, atual campeão meio-pesado do Strikeforce, que já treinou e acompanhou sessões de sparring entre Vitor Belfort e Anderson Silva, na época em que ambos treinavam na Black House. “Eu tive a oportunidade de treinar contra os dois e de ver um treinando contra o outro. Eu nunca vi o Vitor ganhando um sparring do Anderson”, disparou Feijão, em entrevista, apostando em vitória de Anderson no duelo, que está marcado para o dia 5 de fevereiro em Las Vegas, nos Estados Unidos.

“Eu acredito muito no jogo do Anderson, não porque ele treina comigo, mas porque ele é um cara muito difícil de lutar, e eu provo um pouco disso todo dia. Ele é um cara muito versátil, muda muito de jogo, tem a capacidade de lutar em qualquer lugar, tanto em pé quanto no chão”, comentou Feijão, apontando superioridade no quesito coração. “Ele mostrou nessa última luta, que aguenta apanhar 23 minutos e ainda ganhar a luta. Eu acho que coração é tudo. Em uma luta, o cara tem que ter coração, ser guerreiro e, neste último quesito, o Anderson já ganha de muito”.

Vindo de lesão na costela, agravada durante a luta contra Chael Sonnen, Anderson precisou ficar afastado dos treinos por um longo período, mas Feijão conta que o campeão já está treinando normalmente no Rio de Janeiro. “A gente já tinha até voltado a treinar antes que eu fosse lá para Cuiabá, mas ele estava sentindo um pouco ainda a costela. Mas agora já está bem”, comenta Rafael, acreditando que o duelo, que será inesquecível. “Ele vai estar no auge dele, e vai ser a luta do ano. Nos dois ou três primeiros minutos, o Vitor é perigoso para qualquer um. O Anderson é um atleta, completo. Eu estou louco para ver essa luta também, vai ser um lutão”, finalizou.

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Okami vence e espera por Anderson x Belfort

O UFC 122, evento que aconteceu na tarde de hoje (horário de Brasília), não trouxe muitos astros de peso para o público alemão, e o show não contou com muitos momentos de ação. Apesar disso, a luta principal da noite é muito importante para o futuro da organização. Com o incentivo de uma chance pelo cinturão com a vitória, Yushin Okami fez uma luta estratégica e superou Nate Marquardt na decisão unânime dos jurados. Agora, o japonês encara o vencedor da luta entre Anderson Silva e Vitor Belfort, que acontece no dia 5 de fevereiro (UFC 126).

MATYUSHENKO BATE CACARECO POR TKO

Um dos maiores finalizadores do MMA brasileiro, Alexandre “Cacareco” Ferreira finalmente teve sua chance de estrear no UFC. Com sete vitórias seguidas por finalização, sendo seis delas em menos de 80 segundos, o casca-grossa da luta agarrada enfrentou a pedreira Vladimir Matyushenko, que sofreu apenas quatro derrotas nos últimos 10 anos (Jon Jones, Rogério Minotouro, Andrei Arlovski e Tito Ortiz).

A estratégia do brasileiro ficou clara logo nos primeiros lances, com seguidas tentativas de queda, todas bem defendidas por Matyushenko, que conseguiu levar a luta para o chão e trabalhar no ground and pound. Com potentes socos e cotoveladas por cima, Vladimir castigou até a interrupção do árbitro. O replay mostrou que algumas das cotoveladas foram ilegais, mas o resultado oficial foi a favor de Vladimir, que venceu por nocaute técnico.

“TÁ DANADO” CUMPRE O PROMETIDO

Carlos Eduardo “Tá Danado” Rocha chegou ao UFC como desconhecido por grande parte dos fãs brasileiros, mas o lutador mostrou seu cartão de visitas logo na estreia no Ultimate. Escalado contra Kris McCray, a quem o brasileiro definiu como dono de um jogo de chão “horrível”, Carlos precisou de pouco mais de dois minutos para tirar o gringo de suas costas e atacar seu joelho, conseguindo os três tapinhas.

Em um card principal sem muitos nomes de peso, as três primeiras lutas terminaram na mão dos juízes. Em combate transferido para o card principal, Duane Ludwig derrotou Nick Osipczak na decisão dividida. Em duelo pouco movimentado, Krzysztof Soszynski passou por Goran Reljic. Na luta seguinte, o campeão do TUF Amir Sadollah não brilhou, mas fez o bastante para superar Peter Sobotta na decisão unânime.

Uma das principais atrações da noite precisou ser cancelada minutos antes do começo da transmissão do card principal. O italiano Alessio Sakara, que enfrentaria Jorge Rivera, passou mal no vestiário. Ele quis lutar, mas a organização não permitiu. Entre as lutas preliminares, Karlos Vemola foi rápido para amassar Seth Petruzelli no ground and pound, vencendo por nocaute técnico. Após dominar no primeiro round, Kyle Noke pegou Rob Kimmons no mata-leão.

RESULTADOS COMPLETOS:

UFC 122

Oberhausen, Alemanha

Sábado, 13 de novembro de 2010

Card principal:

Yushin Okami derrotou Nate Marquardt na decisão unânime dos juízes;

Denis Siver finalizou Andre Winner com um mata-leão a 3min37s do 1R;

Amir Sadollah derrotou Peter Sobotta na decisão unânime dos juízes;

Krzysztof Soszynski derrotou Goran Reljic na decisão unânime dos juízes;

Duane Ludwig derrotou Nick Osipczak na decisão dividida dos juízes;

Jorge Rivera x Alessio Sakara – luta cancelada;

Card preliminar:

Vladimir Matyushenko derrotou Alexandre “Cacareco” por nocaute técnico a 2min20s do 1R;

Pascal Krauss derrotou Mark Scanlon na decisão unânime dos juízes;

Kyle Noke finalizou Rob Kimmons a 1min33s do 2R;

Karlos Vemola derrotou Seth Petruzelli por nocaute técnico a 3min46s do 1R;

Carlos Eduardo “Tá Danado” Rocha finalizou Kris McCray com uma chave de joelho a 2min21s do 1R.

Fonte: www.tatame.com.br

Pezão: “Brock Lesnar é um lutador ‘fake’

De volta à terra natal, o paraibano Antônio “Pezão” Silva se prepara para enfrentar o holandês Valentijn Overeem no Strikeforce. Focado no irmão do campeão dos pesos pesados da organização, Pezão garante que não será uma luta tão fácil assim. “Tem muita gente criticando a escolha do meu adversário, mas eu acho que não existe luta fácil, luta é luta e a gente tem que ter respeito e treinar do mesmo jeito”, afirmou Pezão, que falou sobre os treinos, a “bagunça” na categoria dos pesos pesados e a derrota de Brock Lesnar para Cain Velasquez, em disputa pelo cinturão da categoria no UFC. “Acho que ele deve voltar para as lutas ‘fakes’ dele que é melhor. Eu sempre falei isso, ele não é lutador para estar na frente do Fedor, não é lutador para estar na frente do Minotauro, do Cigano... Ele é um lutador ‘fake’”, disparou o peso pesado, comentando as chances de Junior Cigano pelo cinturão do UFC.

Fonte: http://www.tatame.com.br/

Minotouro pode pegar Tito Ortiz no UFC

Com duas vitórias em três lutas no UFC, Rogério Minotouro já revelou o desejo de lutar mais uma vez em 2010, mas tudo indica que seu retorno à jaula mais famosa do MMA será apenas no próximo ano. E seu adversário pode ser um ex-campeão da categoria. Segundo fontes próximas ao baiano, seu adversário deve ser o americano Tito Ortiz, que ficou no topo do UFC entre os anos 2000 e 2003, defendendo o título em cinco oportunidades. Rogério não confirmou o duelo, mas confessou que o nome de Ortiz chegou aos seus ouvidos. “Ouvi rumores sobre essa luta, mas não tem nada assinado ainda. Na minha última luta falaram do (Quinton) Rampage e depois mudaram para o Ryan Bader”, conta Minotouro.

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Marcos Pezão quer enfrentar os tops do UFC

Marcos Rogério de Lima, mais conhecido como “Pezão”, já é uma realidade no MMA. O paulistano está invicto em nove lutas, sendo oito delas vencidas por nocaute, a maioria no primeiro round. Se Pezão está despontando na carreira de MMA agora, no KickBoxing o casca-grossa já fez 79 lutas, conquistando títulos importantes como o intercontinental da WAKO e o bicampeonato mundial. Pezão começou a praticar Jiu-Jitsu na Infight, em 2004, e atualmente treina com o Barbosa. A estreia no MMA veio em 2009, e de lá pra cá o casca-grossa tem nocauteado todos seus adversários, com exceção de Paulão Filho, a quem Pezão venceu no First Class 5, em decisão unânime. Pezão analisou sua carreira até agora e acredita que a vitória sobre Paulão foi o ponto de virada de sua carreira.

“Fizemos uma estratégia para lutar com ele e eu consegui fazer uma boa luta, treinei muito Wrestling, que é o que te dá a base. Um striker que quiser lutar em pé tem que saber Wrestling para se manter em pé, e o cara que é do grappling tem que treinar muito Wrestling para conseguir botar o oponente para baixo. Treinei muito e, quando tomei aquela primeira queda, não me apavorei, sabia que iria conseguir repor bem e procurei segurar ele nas tentativas de queda. Se a luta fosse para o chão, como foi, eu estou disposto a lutar Jiu-Jitsu com ele, pois hoje em dia me sinto a vontade em qualquer situação”, comentou Pezão.

Após a maior vitória de sua carreira, Pezão sonha com voos mais altos. “Se eu tiver que lutar Jiu-Jitsu com o Paulão ou qualquer lutador, eu vou lutar e estou aí para isso, esse é o meu trabalho, mas sei que tenho muito o que evoluir no MMA. Já estão cogitando minha ida para o UFC, temos umas três pessoas que estão conversando com o meu empresário e eu estou pronto para o que der e vier. Podem me colocar para lutar com um novato, ou com o Arona, Shogun ou Rashad Evans que eu vou lutar do mesmo jeito porque essa é a minha profissão e eu vivo disso”, finalizou Pezão.

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Brasileiros dão show de Jiu-Jitsu no Israel FC

O Brasil contou com quatro representantes no Israel FC, evento que rolou na tarde de hoje (horário de Brasília). Primeiro a entrar em ação, Thiago “Minu” foi rápido e finalizou Ariel Abergel no braço. Em seguida foi a vez de Alexandro Ceconi, que mostrou o chão afiado para conseguir os três tapinhas contra Vitaly Shemetov, desta vez no mata-leão, conquistando sua segunda vitória no MMA. Após duas vitórias tupiniquins por finalização no primeiro round, Daniel Gracie continuou a festa derrotando Martin Wojcik, também com um mata-leão no assalto inicial. Ex-campeão do WEC, Hermes França foi o único brasileiro a sair derrotado. Depois de três rounds, o brasileiro perdeu para Moshe Kaitz na decisão unânime, sofrendo a quarta derrota consecutiva, a sexta nas últimas sete lutas.

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Cyborg é peso e absoluto do Mundial No Gi

Roberto Cyborg Abreu (The Avengers) foi o grande nome do Mundial No Gi, competição que agitou a Califórnia neste final de semana, com direito a transmissão ao vivo pela internet para todo o planeta. O torneio, que atraiu milhares de competidores à arena norte-americana, viu Cyborg triunfar no pesadíssimo e no absoluto, neste vencendo David Hertzog (Hertzog BJJ) na grande final.

Pablo Popovitch (The Avengers), que ficou na terceira colocação na disputa do absoluto, conseguiu a medalha de ouro entre os meio-pesados, batendo Daniel Moraes (Relson Gracie) na finalíssima. Outro que chamou a atenção foi o super pesado João Assis (CheckMat). O atleta, que recentemente bateu os irmãos Xande e Saulo Ribeiro, brilhou novamente até fechar a categoria com o jovem Marcus Buchecha, companheiro de equipe. Ambos passaram por Gustavo Pires (Gracie Barra) e Bruno Bastos (Nova União) nas semifinais.

Grande favorito ao título na categoria, o peso pluma Caio Terra (Gracie Fighter) chegou à final com o companheiro de equipe Samir José, ficando com a medalha de ouro. Entre os médios, outro favorito brilhou: Gilbert Durinho (Atos) levou a melhor, deixando para trás nomes como Thiago Alves (Barbosa JJ), Victor Estima (Gracie Barra) e Lucas Leite (CheckMat), que completaram o pódio nesta ordem. Garantindo o único ouro da Alliance na faixa-preta entre os homens, Lucas Lepri passou por Augusto Tanquinho (Soul Fighters).

Com domínio brasileiro em diversas categorias da faixa preta, três gringos conseguiram roubar a cena. No galo, Brandon Mullins (Gracie Barra) passou por Joseph Capizzi (Renzo Gracie) em sua única luta. No pena, Justin Rader (Ribeiro JJ) superou Carlos Esquisito (CheckMat) na final. No pesado, o americano Rafael Lovato, que se tornou campeão mundial com quimono na faixa-preta após o triunfo de BJ Penn, garantiu mais um título para a equipe de Saulo e Xande Ribeiro, deixando para trás nomes da Gracie Barra e Alliance.

Nicolini lava a alma no absoluto

As disputas no feminino também foram acirradas. Num peso leve cheio de cascas-grossas, Bia Mesquita (Gracie Rio de Janeiro) passou por Claudinha Gadelha (Nova União) por uma vantagem e bateu Michelle Nicolini (CheckMat) na disputa pelo ouro. Frente a frente novamente no absoluto, Michelle conseguiu a revanche, bateu Bia e garantiu o título. Gadelha, que havia vencido duas lutas, caiu diante de Penny Thomas (Gracie Rio de Janeiro), novamente por uma vantagem, nas quartas de final. Fabiana Borges (Gracie Barra) completou o pódio no absoluto.

Grande favorita ao ouro entre as mais levinhas, Letícia Ribeiro garantiu mais um título para a equipe Gracie Rio de Janeiro, batendo Sofia Amarante (The Avengers) na final, em chave de três. Luiza Monteiro (CheckMat) foi quem falou mais alto no meio-pesado, batendo Penny Thomas (Gracie Rio de Janeiro) na última luta. Emily Kwok (Alliance) ficou com o ouro no médio, vencendo sua única luta contra Michelle Tavares, enquanto a solitária Katrina Weilbacher (Paragon) venceu nos pesados sem precisar lutar.

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Chiquerim empolgado para a estreia no UFC

Depois de ser forçado a adiar a sua estreia no UFC devido a uma lesão, Willamy “Chiquerim” Freire lutará no evento pela primeira vez no UFC Fight Night 23, no dia 22 de janeiro, e já tem adversário definido: Waylon Lowe, atleta que possui nove vitórias em 12 lutas. “Pelo que vi, ele é o padrão americano: bota pra baixo pra trabalhar no ground and pound. Para mim está tranquilo se ele botar pra baixo, mas vou tentar manter a luta em pé”, conta o cearense, que embarca no começo de dezembro para o Rio de Janeiro para fazer a parte final da preparação na Nova União.

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Dedé: “O Aldo queria lutar, mas eu neguei”

Em entrevista, o campeão peso pena do WEC contou que a proposta foi recusada, o que acabou criando certo mal estar, uma vez que o atleta da Nova União já havia manifestado o interesse de subir de categoria em algum momento. André Pederneiras, líder da equipe no Rio de Janeiro, abriu o jogo e revelou de quem foi a decisão de rejeitar a oferta, feita dias antes da fusão entre UFC e WEC, que acabou garantindo o cinturão do Ultimate a Aldo.

Um pouco antes de a fusão entre UFC e WEC ser anunciada, foi falado de uma luta entre o José Aldo e o Kenny Florian, com o Junior subindo de peso... Vocês já estavam sabendo que haveria a fusão? Foi por isso que ofereceram a luta para o Aldo?

Eu não sabia da fusão, não fazia ideia... Fui pego de surpresa. Os empresários do Junior tiveram uma conversa com o pessoal do Ultimate, e deram a ideia de fazer uma luta entre ele, que é o terceiro do mundo peso por peso, e o quarto do mundo (Frankie Edgar, atual campeão peso leve do UFC). Como os dois eventos eram dos mesmos donos, eles acharam que fosse possível e fizeram essa proposta.

Qual foi a resposta do UFC?

Uma contra-proposta foi feita e com uma luta entre o Aldo e o Kenny Florian e o Aldo. Vieram com essa pergunta e eu fui o primeiro a negar. O Aldo lutar com um campeão do Ultimate, o quarto do mundo, é uma coisa. É o campeão do evento contra o campeão da própria organização, mas na categoria de cima. É a mesma coisa que o campeão do Ultimate no 65kg fosse lutar com o campeão do 70kg. Mas a contra-proposta deles não me foi interessante...

Porque vocês não aceitaram?

Quando vieram com o Kenny Florian, não é que ele não seja um atleta duro, eu o acho um excelente atleta, mas vem de um resultado negativo e, infelizmente para ele, nunca foi campeão do Ultimate, hoje em dia ele não aparece entre os 10 melhores do mundo peso por peso, então eu não via o porque dessa luta acontecer. Quem negou a luta fui eu, não foi mais ninguém. O Aldo queira lutar, mas quem negou fui eu por entender que essa luta não traria vantagem nenhuma, independente do Kenny Florian ser um grande lutador ou não.

Se eles me oferecessem o Sean Sherk, em uma situação dessas, talvez eu tivesse aceitado, era bem provável que tivesse aceitado. Ele era um cara que vinha de vitória e já foi campeão do evento, mas a gente acabou vetando por causa disso. Não foi por medo do outro, foi porque eu achei que não valia a pena fazer uma luta dessa. O Junior é um garoto muito novo, que vai subir de peso naturalmente, não precisa forçar nada. Acabou acontecendo, na semana seguinte, dele ser o campeão do UFC na categoria de baixo, então foi melhor ainda.

O Aldo tem dominado a categoria, e vai defender o cinturão do UFC no dia 1º de janeiro, contra o Josh Grispi. Vencendo mais essa luta, você acha que ainda tem desafios para ele no peso pena ou você acha que é um caminho natural é subir para o peso leve?

Cara, eu acho que adversário é sempre adversário, sempre vai ser duro, independente de ser o Grispi ou não. Tem grandes lutadores na categoria deles. É uma categoria que é diferente de um peso pesado, por exemplo, onde você tem atletas de 46 anos lutando bem porque o ritmo de luta é muito mais lento do que o ritmo de 70, 65kg. O número de atletas nessa categoria é infinitamente maior, então o desafio de um cara ser campeão na categoria de 65 quilos, se manter como campeão, é infinitamente maior do que um cara peso pesado porque é difícil  aparecer um peso pesado com a qualidade técnica, física, explosiva de um Cain Velasquez. Você vai encontrar uns três ou quatro, e vão ter cinquenta caras na categoria que não vão chegar a 50% do rendimento do cara, enquanto que na categoria mais leve toda hora aparece um cara muito duro. O próprio (Urijah) Faber sempre foi um cara muito duro, sempre ganhou, começaram a aparecer várias pedreiras e ele perdeu. O Miguel Torres sempre foi um cara muito duro e perdeu duas vezes seguidas.

Caio Terra: “Não tenho medo de perder”

Campeão mundial no peso galo, Caio Terra vem chamando a atenção pelo seu desempenho entre os grandalhões do absoluto. Só este ano, o faixa-preta venceu a categoria aberta no Naga, Las Vegas Open e Campeonato Americano. “Me tornei o cara mais leve a vencer um absoluto do Naga”, comemora Caio.

Em entrevista, o peso galo comentou suas aventuras no absoluto, falou sobre os treinos nos Estados Unidos e deixou em aberto a possibilidade de partir em busca do absoluto no Mundial No Gi deste ano, além de tentar fazer história na categoria. “Quero muito ser tricampeão mundial No Gi na faixa preta. Mas o importante é fazer o meu melhor... Sei que não sou invencível, não tenho medo de perder”, afirmou.

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UFC confirma luta entre José Aldo e Josh Grispi

O UFC oficializou apenas ontem a disputa de cinturão entre José Aldo e Josh Grispi na primeira edição de 2011. Inaugurando oficialmente a fusão entre o UFC e WEC, Aldo já entra no octagon como campeão do Ultimate, e o título estará em jogo contra o casca-grossa Grispi, atleta que venceu as quatro lutas que fez no WEC no primeiro round. “José Aldo é um dos melhores lutadores do mundo, peso por peso, e vocês verão porque no dia 1º de janeiro”, disse Dana White, presidente do evento. O UFC 125 contará ainda com a disputa de cinturão dos leves entre Frankie Edgar e Gray Maynard.

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Crocotá festeja a volta por cima no Jungle

Presente nas últimas quatro edições do Jungle Fight, Edilberto “Crocotá” estava triste com a derrota sofrida para Eduardo Pamplona, em São Paulo. “O Pamplona é um ótimo atleta, muito duro, vem muito treinado. O Pamplona foi uma luta difícil porque eu estava passando uma fase difícil mais uma vez, o coração do homem é uma coisa difícil de segurar. Foi uma luta dura, ele tem experiência... O Pamplona não é um cara qualquer”, relembra o baiano.

Para dar a volta por cima, nada melhor que uma boa vitória, ainda mais se ela vier com uma finalização sobre um cara duro no chão, como André Lobato, que havia conquistado sete das suas oito vitórias por finalização. “Venho treinando com uma galera que têm um chão apurado, eu acho que o chão do pessoal da Bahia não deixa a desejar a nenhum atleta”, garante Edilberto, prometendo mais show em seu retorno ao Jungle, no Rio de Janeiro.

“Ele veio com muita força, mas eu gosto de sacanear, gosto de dar um show para o público. Se você chega até aqui e espera a luta acontecer, é porque você quer ver uma coisa diferente. Eu vou treinar sempre o meu Boxe com o professor Dórea, e venho treinando com todos os meus amigos em Salvador. Com certeza, vou fazer um grande show”, finalizou o casca-grossa, que deu show em pé antes de finalizar com um triângulo de mão.

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Pitbull quer mostrar sua evolução no UFC 124

O atropelo sobre o experiente Matt Hughes deixou Thiago “Pitbull” Alves em alta no UFC, com cinco nocautes seguidos, e a vitória sobre Josh Koscheck garantiu ao brasileiro a chance pelo cinturão em 2009. Porém, as derrotas para Georges St. Pierre e Jon Fitch, dois dos melhores meio-médios do planeta, deixaram o cearense numa situação complicada. Escalado para voltar à jaula em dezembro, no UFC 124, “Pitbull” vai com tudo para cima de John Howard, atleta que possui quatro vitórias no Ultimate. “Acho que é uma luta ótima para voltar... O John Howard é um cara bem duro e completo, essa é uma luta boa para eu poder mostrar todas as minhas técnicas em pé, meu Wrestling, ver o quanto eu evolui”, afirmou Thiago ao site Fight.

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