Após polêmicas, Strikeforce demite Overeem

Alistair Overeem não aceitou disputar o GP dos pesos pesados em setembro, com semifinal marcada contra Antônio Pezão, e acabou cortado do torneio. Dias depois, Dana White se apressou em dizer que o holandês não seria demitido, mas a organização voltou atrás.

Na noite da última sexta-feira (29), o programa “Inside MMA” revelou que o Strikeforce demitiu seu atual campeão dos pesos pesados, usando uma cláusula no contrato que permite sua liberação com apenas uma luta restante no contrato.

Antônio Pezão, que havia se sentido injustiçado, afirmando que, se fosse com ele, seria demitido na hora, deve estar mais tranquilo agora.

Horas depois do anúncio do “Inside MMA”, Overeem divulgou um vídeo dos bastidores antes e depois do seu duelo com Werdum, no qual ele prova, através de exames médicos, que estava com as costelas fraturadas após a luta (e ainda cita que teriam publicado sua saída do GP em primeira mão).

Nesta semana, um evento na Rússia divulgou que Overeem estaria em seu card, criando ainda mais atritos entre Alistair e o Strikeforce, mas esta não foi a primeira polêmica do holandês no evento.

Em 2007, Alistair disputou o cinturão contra Paul Buentello, e venceu por nocaute. Nos quatro anos seguintes, disputou mais 20 lutas (10 de MMA e 10 de Kickboxing), mas apenas duas foram no Strikeforce.

A organização ainda não se manifestou oficialmente sobre a demissão, e não se sabe se isto foi apenas uma manobra para levar o holandês para o UFC.

Fonte: www.tatame.com.br

Pezão e os treinos com Minotauro e Cigano

Semifinalista do GP dos pesos pesados do Strikeforce, Antônio Pezão decidiu, pela primeira vez nos últimos anos, fazer sua preparação no Brasil, e o lugar escolhido foi a Team Nogueira.

Companheiro de treinos de Minotauro, Cigano, Anderson, Feijão e mais feras, o paraibano só tem motivos para comemorar. “Se você treinar um round com o Rodrigo, o outro com o Cigano, mais um com o Anderson, Feijão... Você luta com qualquer um tranquilo, te passa muita confiança. Eu só tenho a ganhar”, disse em entrevista, estar  feliz com a evolução de Minotauro.

“Cheguei há duas semanas e pensei que o Rodrigo estava um nível mais abaixo por causa das cirurgias, mas ele está muito bem. Ele está aquele Rodrigo do Jiu-Jitsu mesmo, que a gente conhece”, disse o peso pesado, confiante no resultado contra Brendan Schaub. “Ele está consciente de que precisa ganhar essa luta, e eu creio que ele vai vencer por finalização”.

Fonte: www.tatame.com.br

Gesias: novo oponente, a mesma confiança

Gesias Cavalcante ficou sabendo que não enfrentaria mais Lyle Beerbohm, pelo Strikeforece, na semana passada. Seu adversário foi substituído por Bobby Green, mas nada mudou para o brasileiro. Focado em reencontrar a vitória, que não vem desde julho do ano passado, quando ainda pertencia ao Dream, JZ afirmou em entrevista que acredita no seu potencial seja quem estiver do outro lado da jaula.

“Tenho muita confiança no meu jogo, no treinamento, no time e na galera que treina comigo. Confio no trabalho. A vantagem do meu treinamento é ter justamente uma boa trocação, um bom Wrestling, um bom trabalho de chão, o que facilita muito. Tenho todas as ferramentas à disposição, basta usar quando tiver necessidade. Já estava me sentindo bem para lutar independente do oponente”, explicou o carioca, que analisou o adversário.

“O Bobby é campeão do Cage Rage. Consegui ver algumas lutas dele, é um cara agressivo, um moleque novo, com vontade e que parte para dentro. Como o pessoal que está chegando, quer provar seu valor. É um jogo diferente do Beerbohm, que gosta de sacudir muito, de botar na grade e de fazer pressão, um jogo mais previsível. O Bobby é mais completo, tem mais armas, mais ferramentas... Por ser uma luta em cima da hora tenho que estar preparado para tudo”.

Perguntado se entrará pressionado por conta de seu retrospecto recente, Gesias destacou que não vê seu histórico como ruim.

“Não acho que não venho bem. Tenho feito meu trabalho, mas lógico que não alcancei os resultados que esperava. Em 2010, ganhei do (Katsunori) Kikuno, depois vim para os Estados Unidos e lutei contra o (Josh) Thomson. Fiz uma luta apertada e praticamente todo mundo que assistiu disse que fui vitorioso. O resultado não foi culpa minha, os juízes que fizeram um trabalho ruim. Na última luta houve um acidente com o olho do Justin Wilcox (No Contest), mas durante a luta ele não fez nada que tivesse me machucado ou mostrado uma disparidade em relação a mim. Estava tudo conforme o esperado. Não vejo como um mal resultado, estou progredindo, saudável, bem treinado e confiante”, concluiu o casca-grossa, que exaltou o trabalho de seus managers e do Strikeforce por conseguirem rapidamente um novo adversário.

Fonte: www.tatame.com.br

Jorge sobre Demian: “Se der mole, eu pego”

Jorge Santiago estreou no UFC com o pé esquerdo, e terá a chance derradeira diante do compatriota Demian Maia, no UFC 136 (8 de outubro). Na preparação para a luta contra o faixa-preta.

“Ele tem um chão excelente, mas o meu chão não fica nem um pouco atrás. Ainda não tive a chance de mostrar no MMA, mas tenho chão para trocar com ele. Meu chão é focado para o MMA, não é só guardinha, chãozinho pra raspar... Se der mole, eu pego”, garante o carioca, animado. “Vou viver um pouco o mundo do Jiu-Jitsu mesmo, mas, lógico, focando no Jiu-Jitsu com porrada”.

Fonte: www.tatame.com.br

Velasquez diz ter mais qualidades que Cigano

Junior Cigano já falou algumas vezes que será o novo campeão da categoria pesado do UFC. Para isso, terá que derrotar o dono do cinturão, Cain Velasquez, não menos confiante que o adversário.

Recuperado de uma lesão no ombro, o norte-americano volta aos poucos às atividades de olho na luta do dia 19 de novembro, pelo UFC 139.

“Acho que minha recuperação está sendo bem mais veloz do que eu esperava, então isso é algo bom. Definitivamente ainda estou enferrujado, mas já estou voltando a trabalhar as técnicas, buscando a força e as combinações de volta”, disse o campeão, ao MMA Junkie.

Invicto em sua carreira, Velasquez, que ganhou o cinturão após superar Brock Lesnar, elogiou o brasileiro, mas afirmou que é superior a ele.

“Eu acho que tenho habilidades técnicas melhores que as dele. Sei que ele tem mãos muito pesadas. No geral, misturar tudo será um grande fator para vencer, tenho de evoluir em todos os aspectos do MMA”, finalizou.

Fonte: www.tatame.com.br

Rival de Cigano retoma treinos e esbanja confiança: 'tenho mais qualidades'

Cain Velásquez teve de se recuperar de uma lesão no ombro desde seu último combate, quando bateu Brock Lesnar e se tornou campeão dos pesos pesados do UFC, mas já está pronto para o retorno. O norte-americano colocará em jogo seu título pela primeira vez contra o brasileiro Júnior dos Santos, o Cigano, e apesar do recente problema está esbanjando confiança para o combate.

Acho que minha recuperação está sendo bem mais veloz do que eu esperava, então isso é algo bom. Definitivamente ainda estou enferrujado, mas já estou voltando a trabalhar as técnicas, buscando a força e as combinações de volta”, avaliou ao MMAjunkie o peso pesado de 28 anos, invicto em suas nove lutas no MMA. A ascensão foi meteórica, no UFC, com sete vitórias, incluindo contra nomes como Rodrigo Minotauro, um dos mestres de Cigano.

O combate está sendo agendado para o UFC 139, em San Jose (EUA), no dia 19 de novembro, e apesar do perigo de enfrentar Cigano - conhecido pelo forte boxe e uma pegada forte na trocação -, o norte-americano não teve cautela ao falar do oponente.

“Eu acho que tenho habilidades técnicas melhores que as dele”, disse Velásquez, especialista em wrestling e kickboxing e vencedor de oito de suas nove lutas por nocaute. “Sei que ele tem mãos muito pesadas. No geral, misturar tudo será um grande fator para vencer, tenho de evoluir em todos os aspectos do MMA.”

Uma vantagem para Cigano será explorar o fato de Velasquez estar “enferrujado”. Em novembro, o norte-americano completará 13 meses longe da jaula, o que pode afetar seu desempenho. O brasileiro, por sua vez, lutou em junho e já está começando a sua preparação após a vitória por pontos contra Shane Carwin, na eliminatória para ter direito de desafiar Velásquez.

Após a recuperação da lesão, Velásquez iniciou os treinos de fato há duas semanas, ainda enfrentando os primeiros passos, os mais básicos da preparação.

Fonte: www.uol.com.br

Doze lutas confirmadas para o UFC Rio

A um mês e dois dias do evento mais aguardado do ano, o UFC anunciou oficialmente em seu site as 12 lutas que farão parte do card do UFC Rio, evento que acontece no dia 27 de agosto na HSBC Arena, no Rio de Janeiro.

Você já acompanhou o desenrolar do card durante os últimos meses, mas não custa relembrar quem estará em ação na Cidade Maravilhosa. Aproveite, 

Na luta principal da noite, Anderson Silva coloca o cinturão dos pesos médios em jogo contra o japonês Yushin Okami, último atleta a vencê-lo (por desclassificação) no MMA, em 2006.

Ex-campeão dos meio-pesados, Mauríco Shogun volta à jaula em mais uma revanche, buscando vingar sua primeira derrota no UFC para Forrest Griffin, que o finalizou em 2007.

Em um dos duelos mais aguardados da noite, Rodrigo Minotauro entra no octagon, após quase 18 meses afastado, diante do jovem Brendan Schaub, que chega empolgado após nocautear Mirko Cro Cop.

Ainda no card principal, o invicto Edson Junior encara o inglês Ross Pearson, campeão do TUF, e Luiz "Banha" Cané enfrenta o búlgaro Stanislav Nedkov, que está invicto no MMA.

Mais sete brasileiros estrelarão o card preliminar, com dois duelos entre atletas tupiniquins. Na primeira luta da noite, Raphael Assunção enfrenta o estreante Jonny Eduardo. Na luta seguinte, combate entre os gringos Yves Jabouin e Ian Loveland.

Em confronto de estreantes no Ultimate, Felipe Sertanejo vai com tudo para cima de Iuri Marajó, que lutava no WEC.

Especialista em Jiu-Jitsu, Rousimar Toquinho lutará “em casa” – apesar de ser mineiro, ele treina e mora no Rio de Janeiro – contra o norte-americano Dan Miller.

Companheiro de treinos de Anderson e Minotauro, Erick Silva também faz sua estreia na Cidade Maravilhosa, e terá pela frente o experiente Mike Swick.

Na penúltima luta do card preliminar, o “caveira” Paulo Thiago bate de frente com David Mitchell, que ainda luta para vencer a primeira no UFC após perder a invencibilidade na estreia.

Fechando as lutas que antecedem o card principal, o catarinense Thiago Tavares protagoniza o confronto de pesos leves com Spencer Fisher.

Confira abaixo o card completo do UFC Rio, e fique ligado na TATAME para saber tudo sobre o histórico evento.

UFC 134: Rio

HSBC Arena, Rio de Janeiro, Brasil

Sábado, 27 de agosto de 2011

Card completo:

Anderson Silva enfrentará Yushin Okami;

Forrest Griffin enfrentará Mauricio Shogun;

Rodrigo Minotauro enfrentará Brendan Schaub;

Edson Barboza enfrentará Ross Pearson;

Luiz Cané enfrentará Stanislav Nedkov;

Card preliminar:

Spencer Fisher enfrentará Thiago Tavares;

David Mitchell enfrentará Paulo Thiago;

Erick Silva enfrentará Mike Swick;

Dan Miller enfrentará Rousimar Toquinho;

Felipe Sertanejo enfrentará Iuri Marajó;

Yves Jabouin enfrentará Ian Loveland;

Raphael Assunção enfrentará Johnny Eduardo.

Barão promete “soltar o jogo” no UFC 138

Invicto nas últimas 27 lutas, com 12 vitórias por finalização e seis por nocaute, Renan Barão volta ao UFC no dia 5 de novembro (UFC 138) contra o duríssimo Brad Pickett, mas está confiante na vitória.

“A expectativa é a melhor possível, quero chegar lá e dar um grande show”, disse Barão em entrevista. “Ainda não bolei uma estratégia para a luta, mas provavelmente farei o que sempre faço... Vou soltar o jogo”.

Dono de um cartel de 20 vitórias em 25 lutas, Pickett lutará na Inglaterra, sua terra natal, pela 18ª vez – a primeira pelo UFC –, mas Barão já o conhece de perto. “Já lutei no mesmo evento que ele (WEC 53), e sei que ele é um cara duro. Ele joga na curta distância e bota pra baixo muito bem”.

Barão, que estava cotado para enfrentar Demetrius Johnson (próximo desafiante ao cinturão), acredita que uma vitória sobre Pickett – único a vencer Johnson, no WEC – o deixa mais perto de uma chance pelo título.

“Ele é um cara de ponta, e acho que se fizer uma luta boa com ele ficarei mais perto. Quem ganhar vai estar bem na fila para disputa o título, mas isso fica na mão de Deus. Estou tranquilo. Quando for a minha hora, estarei bem preparado. O que importa é estar lutando e representando bem o Brasil e a minha equipe”, garante.

Treinando com as feras da Nova União no Rio de Janeiro, Barão espera voltar mais tranquilo ao UFC, após a vitória por pontos na estreia.

“Eu estava um pouco nervoso no começo, mas é normal. Todo atleta que entra ali fica mais tenso, mas vi que o caminho era colocar pra baixo, estava super fácil... No final consegui soltar mais o jogo em pé e o resultado foi positivo”.

Fonte: www.tatame.com.br

Diego Nunes pega Gamburyan no UFC 135

Diego Nunes já tem data para voltar ao UFC. Segundo divulgou a organização, o atleta encara Manny Gamburyan na edição 135, que acontece no dia 24 de setembro no Colorado, Estados Unidos.

Diego, que despontou no WEC como um dos 10 melhores da categoria, estreou no UFC diante do duríssimo Mike Brown, e impressionou em sua vitória na decisão unânime. Cinco meses depois, enfrentou Kenny Florian em duelo que definiria o próximo a disputar o cinturão com José Aldo, mas acabou superado por pontos.

Outro que vem de derrota, Gamburyan chegou a disputar o título do WEC contra José Aldo após acumular três vitórias consecutivas, mas acabou nocauteado. Em seguida, já no UFC, estreou com o pé esquerdo diante do duríssimo Tyson Griffin, perdendo na decisão majoritária.

Diego é, até o momento, o único brasileiro escalado para o UFC 135, evento que terá como luta principal a disputa de título entre Jon Jones e Rampage Jackson.

Fonte: www.tatame.com.br

Thiago Pitbull duela com estreante no UFC 138

O striker Thiago Pitbull publicou ontem, em seu Twitter, uma mensagem deixando claro que deveria lutar no UFC 138, evento que marca o retorno à Inglaterra pela primeira vez em 2011, no dia 5 de novembro. “Está bem, Londres! Vocês pediram, aí vou eu! Mais detalhes em breve”, escreveu o casca-grossa.

Horas depois, o site MMA Weekly publicou que o atleta da ATT enfrentará o invicto Papa Abedi, atleta que faz sua estreia no UFC.

Nascido no Congo, Abedi se mudou para a Suécia quando já era adulto, e se naturalizou sueco. O início de sua carreira de MMA aconteceu na própria Suécia, onde já venceu três lutas, mas ele também competiu em eventos pequenos na Finlândia, Irlanda do Norte, Luxemburgo e República Tcheca. Invicto em oito lutas, Papa venceu cinco por nocaute e duas por finalização, e terá contra Thiago o maior desafio de sua carreira até o momento.

Mais experiente, Pitbull luta no UFC completa em outubro seis anos no UFC. Após estrear com derrota, o cearense acumulou nove vitórias em 10 lutas, perdendo apenas para o duríssimo Jon Fitch, e teve a chance de disputar o título ao nocautear o ex-campeão Matt Hughes (também na Inglaterra). A derrota para Georges St. Pierre, em 2009, foi o início de uma fase ruim do brasileiro, que desde então venceu apenas uma das três lutas que disputou.

Na tarde de ontem, o UFC anunciou que a luta principal do UFC 138 será entre Chris Leben e Mark Muñoz (primeira luta de cinco rounds da história a não ter cinturão em disputa), e que o brasileiro Renan Barão também está escalado para o show: ele encara o duro Brad Pickett.

Fonte: www.tatame.com.br

Confiante, Erick já “sonha” com o UFC Rio

Com um excelente cartel de 12 vitórias e apenas uma derrota, Erick Silva fará sua estreia no UFC, no card histórico do Rio de Janeiro, assim como os debutantes Johnny Eduardo, Iuri Marajó e Felipe Sertanejo. Natural do Espírito Santo, Erick não tem apenas sobrenome de campeão, já que Anderson Silva é um de seus parceiros de treino na X-Gym, além é claro de Minotauro, Ronaldo Jacaré e outras feras, que garantem o alto rendimento da jovem fera.

Morando no Rio de Janeiro há um mês e meio, Erick se sente completamente adaptado à cidade e a proximidade de sua nova casa com o HSBC Arena, tem feito o rapaz sonhar acordado.

“Não tive problemas de adaptação porque não existe lugar melhor do que o Rio de Janeiro. Estou morando em frente ao HSBC Arena, então vai ser como se eu estivesse lutando no quintal da minha casa.Todo dia que eu passo ali por perto eu fico olhando para o HSBC e fico imaginando o grande show que vai acontecer ali no dia 27 de agosto. O evento vai parar o Brasil e graças a Deus vou poder fazer parte desse show e realizar um sonho", comentou o atleta, que exaltou o espírito e a sintonia de sua equipe.

“Meus treinos para o UFC Rio estão a todo vapor e não poderiam estar melhor, já que venho trabalhando duro com Anderson Silva, Rodrigo Minotauro, Rogério Minotouro, Rafael Feijão, todo mundo. O bom é que todo mundo vai lutar no mesmo dia, então estamos todos no mesmo barco. O legal é que um incentiva o outro, dá apoio, e nós vamos treinar sempre com a maior alegria e bastante motivados".  

Erick terá pela frente o veterano do UFC Mike Swick, que venceu oito de suas 12 pelejas no evento, mas o brasileiro acredita tem a “fórmula” para não sentir o peso da estreia.

“O segredo para não sentir o peso dessa estreia é fazer o que estou fazendo, treinar com esses feras, esses tops que eu venho treinando todo dia. Um adversário meu na parte em pé não vai ter nada mais a oferecer do que o Anderson e o Feijão me oferecem, e não vai me oferecer nada no chão que o Minotauro e o Jacaré me oferecem. Por isso estou bastante confiante para essa luta. Treinar com essa galera me dá muita confiança e me deixa com o foco totalmente na luta, agora no dia 27 é só mostrar pra todo mundo”, concluiu Erick.

Fonte: www.tatame.com.br

Pezão e a saída de Overeem: “Foi suspeito”

Alistair Overeem seria o adversário de Antônio Pezão na semifinal do GP do Strikeforce, agendada para o dia 10 de setembro, mas o holandês está fora da lutam, sendo substituído pelo invicto Daniel Cormier.

Inicialmente escalado para lutar contra o striker campeão do K-1, Pezão terá que mudar seu foco para um duelo contra um wrestler, e disse em entrevista, que está ciente das mudanças que precisará fazer em seu jogo.

“Vou mudar muita coisa agora... Eu já estava treinando muito chão, agora vou treinar mais ainda. Ele é muito bom de Wrestling, inclusive o Minotauro já esteve com ele, e vou treinar muito chão para, caso a luta vá para o chão, eu possa reverter e impor meu jogo. A estratégia de luta mudou completamente”, explica o peso pesado, em entrevista.

Chateado com a troca e a postura do holandês, o paraibano desabafou.

“Não deu para entender. Se fosse eu, com certeza estaria fora do Strikeforce agora, teria sido mandado embora. Se fosse comigo, as pessoas, e até mesmo ele, diriam que não lutei porque era frouxo, estava com medo e não quis lutar, mas eu não quero dizer que ele fez isso. Não sei, talvez ele realmente está contundido, e espero que ele se recupere se estiver. Ficou meio suspeito, mas eu tenho que lutar, colocar o pão da minha família na mesa”.

Antes de voltar aos Estados Unidos para terminar sua preparação, Antônio passará uns dias no Rio de Janeiro, treinando com Rodrigo Minotauro, Anderson Silva, Junior Cigano e Rafael Feijão.

“Já deu até um frio na barriga quando eu entrei na Minotauro Team e vi aquele monstro na minha frente, um “frio” de evento... O Junior está aí, o Anderson, só uma galera maneira... Só vou ter a ganhar com esses treinos”, disse, já imaginando a pressão que será colocada em cima de si neste combate.

“Agora vai ser o Daniel, um cara novo que está chegando, tem oito lutas invicto, e não tem nada a perder nessa luta. Pelo contrário, se eu ganhar todos vão dizer que foi a obrigação, e se por acaso não vier o resultado positivo desmancha todo o trabalho que fiz nesse tempo. Eu olho meus oponentes da mesma forma, não trago nenhum tipo de pressão. Vou ter que treinar e enfrentá-lo como se fosse o melhor, assim como fiz com o Mike Kyle. Vou treinar muito”.

Fonte: www.tatame.com.br

Sem adversário, Rich Franklin deixa o UFC 133

Faltavam 21 dias para o UFC 133 quando Rogério Minotouro deu ao UFC a notícia de que uma lesão no ombro o tiraria do card. Ex-campeão da categoria, Rich Franklin era seu adversário. Com a mudança em cima da hora – e poucas opções disponíveis para uma substituição à altura – o Ultimate decidiu tirar Franklin do card.

A novidade foi anunciada pela organização no Twitter, informando ainda que o duelo entre Vitor Belfort e Yoshihiro Akiyama será, agora, a segunda luta principal da noite (co-main event).

Vale lembrar que a luta principal da noite também mudou. Phil Davis, inicialmente escalado para lutar com Rashad Evans, deu lugar a Tito Ortiz. Outro que deixou o card com lesão foi Vladimir Matyushenko, que cedeu sua vaga a Matt Hamill, que pega o sueco Alexander Gustafsson.

Entre os combates preliminares, os brasileiros Rani Yahya e Rafael Sapo encaram Chad Mendes e Costantinos Philippou, respectivamente.

CARD COMPLETO (sujeito a modificações):

UFC 133

Filadélfia, Estados Unidos

Sábado, 6 de agosto de 2011

Card principal:

Rashad Evans enfrentará Tito Ortiz;

Vitor Belfort enfrentará Yoshihiro Akiyama;

Dennis Hallman enfrentará Brian Ebersole;

Jorge Rivera enfrentará Alessio Sakara;

Rory MacDonald enfrentará Mike Pyle;

Card preliminar:

Matt Hamill enfrentará Alexander Gustafsson;

Chad Mendes enfrentará Rani Yahya;

Ivan Menjivar enfrentará Nick Pace;

Johny Hendricks enfrentará Mike Pierce;

Mike Brown enfrentará Nam Phan;

Rafael “Sapo” Natal enfrentará Costantinos Philippou.

Strikeforce define a final do GP em setembro

Os semifinalistas do GP de pesos pesados do Strikeforce entrarão na jaula novamente no dia 10 de setembro. Segundo reportagem do site MMA Junkie, Alistair Overeem x Antônio Pezão e Josh Barnett x Serkei Kharitonov farão parte do card, que ainda não tem local definido.

Os vencedores das lutas se enfrentam na final do GP, ainda sem data definida.

No mesmo card, o brasileiro Ronaldo Jacaré colocará o título dos pesos médios em jogo contra o duríssimo Luke Rockhold, enquanto Roger Gracie, outro especialista em Jiu-Jitsu, busca sua terceira vitória no evento diante do ex-campeão King Mo Lawal, que não luta desde que perdeu o título para Rafael Feijão.

Josh Thomson x Maximo Blanco, pelos pesos leves, também deve rolar no show, enquanto o ex-campeão Gegard Mousasi é esperado contra o nocauteador Mike Kyle.

Fonte: www.tatame.com.br

Assunção na torcida por vaga no UFC Rio

A possibilidade de lutar no Brasil pela primeira vez, no UFC Rio, dia 27 de agosto, e, de quebra, reencontrar familiares que moram no país, mexe com Raphael Assunção, que há alguns anos vive em Atlanta, nos Estados Unidos.

Ele está cotado para fazer uma luta contra Darren Uyenoyama, na Cidade Maravilhosa, mas o norte-americano enfrenta problemas contratuais com o Shooto, evento pelo qual fez sua última luta, impedindo a assinatura com o Ultimate até a resolução da pendência.

Enquanto o anúncio oficial não vem, Assunção, em entrevista, afirma que a expectativa tomou conta até de seus parentes.

“Seria um sonho lutar no UFC Rio e quero ver se acordo para ele virar realidade. Estou vindo de derrota e não posso ficar muito avoado, tenho que estar focado. Até a minha família está me cobrando a confirmação dessa luta”, contou o atleta, que acredita que sua nova categoria, a pluma, cairá como uma luva.

“É o peso que eu deveria estar há um tempinho, mas me sentia bem no pena e fui considerado Top 10 por mais de três anos devido a vitórias até contra caras mais pesados, como o Joe Pearson. Tenho dificuldade em manter o peso, mas o pluma vai cair certinho porque não vou desidratar tanto. Estou fazendo uma dieta simples, não muito apertada. Quero uma vitória e depois dessa luta começar a fazer um trabalho para ir para as cabeças do pluma”.

Apesar da falta de confirmação, a equipe de Assunção já está de olho no possível oponente. “O meu parceiro de treino Roan Jucão viu uma luta dele essa semana e falou que é um lutador com uma experiência boa, um cara mais de chão. A gente viu alguns erros da parte em pé, mas estou dando ênfase a tudo no meu treinamento”, contou o recifense, que assistiu a dois duelos de Uyenoyama pelo YouTube.

Fonte: www.tatame.com.br

UFC Rio será transmitido ao vivo no cinema

A notícia de que uma leva de filmes com roteiro baseado no MMA está sendo produzida e, em breve, irá tomar as salas de cinema do país. Mas não vai parar por aí. Os fãs de MMA, que não vão perder as lutas do UFC Rio, no dia 27 de agosto, ganharam mais uma opção para assistir aos combates. Segundo informa a coluna de Ancelmo Gois, em “O Globo”, nesta quinta-feira, as salas de cinema da rede UCI vão transmitir o evento ao vivo nas cidades de Salvador, Recife, Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo e Fortaleza. A venda de ingressos começou nesta quinta, ao valor de R$ 50, com meia entrada a R$ 25.

A iniciativa começa com o show da Cidade Maravilhosa, mas deve ser repetida em outras edições do Ultimate.

CARD ATUAL (sujeito a modificações): 

UFC Rio

HSBC Arena, Rio de Janeiro, Brasil

Sábado, 27 de agosto de 2011 

Card principal:

- Anderson Silva enfrentará Yushin Okami;

- Maurício Shogun enfrentará Forrest Griffin;

- Rodrigo Minotauro enfrentará Brendan Schaub;

- Edson Barboza Junior enfrentará Ross Pearson;

- Luiz Cane enfrentará Stanislav Nedkov;

Card preliminar:

- Paulo Thiago enfrentará David Mitchell;

- Thiago Tavares enfrentará Spencer Fisher;

- Yuri Marajó enfrentará Felipe Sertanejo;

- Rousimar Toquinho enfrentará Dan Miller;

- Erick Silva enfrentará Mike Swick;

- Yves Jabouin enfrentará Ian Loveland.

Fonte: www.tatame.com.br

Dana White acusa Lyoto de aceitar luta, mas pedir 'bolsa de Anderson Silva'

O combate principal do UFC 133 foi definido: Rashad Evans lutará contra Tito Ortiz. Mas a discussão após Phil Davis deixar a programação do evento, lesionado, ainda dará pano para manga. Isso porque o presidente da organização, Dana White, disse que o brasileiro Lyoto Machida chegou a dizer “sim” ao combate, mas exigiu quantias dignas de uma luta de Anderson Silva.
“Machida aceitou a luta”, disse White, ao site MMajunkie. “Nós sabíamos há cerca de dois dias que Davis não poderia lutar, e Machida aceitou entrar no lugar. Então, nós ligamos de novo, confirmamos o convite para a luta, e seu pessoal disse, ‘Você nos paga o que paga a Anderson Silva, e nós fazemos a luta.’”

A acusação vai contra as declarações do ex-campeão dos meio pesados. Vindo de vitória contra Randy Couture em abril, ele teria de apressar os treinos e entrar no octógono já no dia 6 de agosto. Em entrevista, a mulher do brasileiro, Fabyola Machida, disse que Lyoto não cedeu a revanche a Evans por não ter tempo para se preparar.
Após o UFC fechar com Tito Ortiz, Dana White mostrou não ter gostado nada da suposta atitude do brasileiro. “Eu disse: ‘você está brincando?’ Digam a Machida que consiga o que Anderson Silva conquistou, que talvez ele chega ao que ele ganha. Tenham um bom dia’”, relatou o chefão, segundo o site.

Já Tito Ortiz também chegou a dizer não ao convite, mas mudou de ideia. Ele lutou no início de julho, voltando a vencer após cinco anos, ao finalizar Ryan Bader no UFC 132. Agora, retorna ao octógono com pouco mais de um mês de distância de seu último combate.

“Eu acho que será uma grande luta para Tito. Acho que ele teve uma vitória monumental no UFC 132. Parece uma nova pessoa e estou gostando. Eu gosto do novo Tito”, elogiou White, falando de quem foi seu maior desafeto. O norte-americano já foi empresariado pelo presidente do UFC. Evans e Tito se enfrentaram no UFC 73 e ficaram no empate.

Fonte: http://www.uol.com.br/

Produtos UFC é na RAMUAII!!!

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Rashad pronto para “qualquer um” no UFC

Rashad Evans estava escalado para disputar o cinturão do UFC contra Jon Jones, mas uma série de trocas o colocou frente a frente com Phil Davis, na luta principal do UFC 133. Mas se depender das apostas de Sérgio Babu, seu treinador de chão nos Estados Unidos, o ex-campeão tem tudo para sair vencedor.

“O Rashad está vindo preparado para lutar com qualquer um... Ele já é um cara bom de chão. Eu estou botando alguns detalhes, posições de luta e que de repente ele não via como situações boas de luta. Eu trabalho muito em cima de detalhes”, garante Babu, que vê vantagens nesta luta. “A gente está fazendo uma estratégia de luta para lutar com o Phil Davis, que se aproxima do Jon Jones pelo tamanho. O cara é cumprido, um wrestler, estrategista. O Jones é um cara mais solto, e o Davis é um cara mais malandro”.

Em entrevista, Babu analisou o jogo de chão de Rashad e falou sobre os treinos das outras feras da equipe, carinhosamente apelidada por eles como “Blackzilians”, como Antônio Pezão, Gesias Cavalcante, Jorge Santiago, Anthony Johnson e os irmãos Villefort, entre outros.

Como está o trabalho nos Estados Unidos?

Na minha equipe tem o Rashad, que é muito gente boa, treina com todo mundo, faz o que a gente fala... Ele está vindo empolgadasso, é para a galera esperar um cara bom. Ninguém ganha o cinturão de bobeira, e ele não está de bobeira. O cara tem um bom background, tem um bom jogo de chão, tem um Boxe bem legal. E estou trabalhando com o Diógenes também. Para mim, o Diógenes é o melhor treinador de striking do mundo, ele faz um Muay Thai que não é o Muay Thai puro, ele tem um jeito de treinar que é dele, você vê no Anderson. A escola do Anderson toda está com ele.

Como é o treino de chão que você aplica com o Rashad?

Não é um Jiu-Jitsu puro, a gente faz um Jiu-Jitsu que eu aprendi na BTT. Eu aprendi a fazer um chão de Submission e depois aprendi a fazer um chão de MMA, que é completamente diferente. Ele já é um cara bom de chão. Eu estou botando alguns detalhes, posições de luta e que de repente ele não via como situações boas de luta. Eu trabalho muito em cima de detalhes. Ele também está trabalhando com o Diógenes, e ele trabalha muito com o leque dele.

O Rashad está vindo preparado para lutar com qualquer um. A gente está vindo com uma estratégia de luta que se enquadraria para qualquer um dos dois. É lógico que agora a gente está pensando no Phil Davis, a estratégia está sendo feita, ele está bem para caramba. Nesses dias que eu estive aqui, ele está no gás com o Diógenes, eu chego ainda em tempo para ele dar um gás no chão, mas ele já está bem, trabalhando muita finalização, muita posição de lado. A parte de alto do Diógenes acaba ajudando, porque ele está muito afiado, usando os cotovelos, e está bem preparado. A gente pegou o melhor que ele tinha, manteve e colocou mais coisas, aumentou o leque. Quem sabe mais, quem tem mais recursos é quem ganha hoje no UFC, e no MMA como um todo.

O quer você acha do Phil Davis?

Phil Davis é um cara duríssimo, invicto, chato. Ele é um cara que tem fundamentos parecidos com os do Rashad, então a gente está fazendo uma estratégia de luta para lutar com o Phil Davis, que se aproxima do Jon Jones pelo tamanho. O cara é bom de mira, é cumprido, é um wrestler, estrategista. O Jon Jones é um cara mais solto, e o Phil Davis é um cara mais malandro na luta, porque ele vai na regra, então ele vai levando e ganhando ponto. Apesar do Jon Jones ser mais alto do que ele, o Phil Davis é um cara cumprido, longilíneo, então a gente já se aproxima. E o Rashad está vindo de lesão, um tempo parado, então é bom fazer essa luta antes para não chegar logo de cara numa luta por título.

Que outros atletas estão no time?

A gente tem o Anthony Jonhson, o Michael Johnson, que lutou agora no UFC on Versus, e ganhou bem, nocauteou. Essa galera toda está treinando comigo há dois meses e meio. Sexta-feira agora luta o Ilir Latifi, que é um albanês, que mora na Suíça, e está treinando lá com a gente e vai lutar no Shark Fights. Depois tem o Gesias, o Jorge Santiago, o Danillo, o Yuri, o Cosmo Alexandre...  Tem uma galera boa lá, uma equipe pequena.

Como foi o começo desse trabalho?

Teve um grupo de atletas que saiu da ATT, o Jorge Santiago, Gesias, Yuri e o Danillo. Eles tinham um manager, um cara que arranjava patrocínio, e esse cara é o mesmo cara que trabalha com o Rashad, com o Kenny Florian, do Cosmo Alexandre, Anthony e Michael Johnson e outros lutadores. E eles procuraram esse cara e ele montou uma equipe. Quem me ligou foram os brasileiros. Eles se juntaram com esses Johnsons, ao Rashad e aí a gente começou a treinar. O Pezão está treinando lá, mas não faz parte da equipe. E ele me contratou agora para fazer o treino dele contra o Overeem.

O Gesias tem luta marcada para o final do mês... Ele já está preparado?

Cara, a preparação dele é a preparação que ele já estava fazendo. Ele já estava se preparando para lutar com o Justin Wilcox, que machucou o olho, e lutou um round, então não teve contusão nenhuma e só manteve o treinamento. Eu não estou lá ainda, mas sei que muito provavelmente ele está mantendo o treino. Para ele, (a luta) foi praticamente um treinamento de luxo. Ele é um lutador experiente, então se ele fechou a luta é porque ele tem condições e está preparado. A gente está falando um cara que já lutou muito, é muito rodado. Apesar de ser novo de idade, já tem muita experiência.

O Pezão também está fazendo camp com vocês. Como está o treino dele de chão?

É, ele não faz parte da equipe, mas faz o camp lá. Ele conhece todo mundo. O Pezão está trazendo algumas pessoas e agora que a gente definiu quem é o adversário dele, então vamos fazer uma estratégia para essa luta contra o Overeem. É lógico que o Pezão tem um chão superior ao Overeem, tem uma queda superior ao Overeem, mas, na verdade, o meu trabalho depende muito do trabalho dos meninos que vão fazer a parte de alto (trocação) com ele.

Hoje em dia, não tem como falar que eu vou fazer um trabalho com o Pezão e ele vai chegar pegando nas pernas e botar para baixo. Não tem como fazer isso. Eu dependo do alto. O treinamento nosso é um treinamento onde a gente está em sintonia, então provavelmente eu acho que o Pezão vai fazer um trabalho com o Diógenes, e isso é bom, porque eu e o Diógenes falamos a mesma língua. A gente não quer passar por cima do outro.

Por exemplo, se o Pezão colocar o Overeem para baixo, qual é a intenção? Não é a finalização. Nem ele, nem o Rashad nem nenhum cara que treina comigo vai partir para a finalização logo. Existe um caminho a se percorrer. Normalmente o lutador dá a posição, muitas vezes por ter sido agredido por um soco, ele começa a se desesperar e dá a posição. E, no MMA, como você pode usar a cotovelada e o soco, não é o Submission. Então o chão que eu mostro é diferente.

Quem está ligado no MMA e sabe como é o MMA, sabe que não tem mais como você trabalhar uma finalização rápida, perder posição. O Pezão está vindo bem, essa luta contra o Fedor deu uma motivação a mais, nego já viu quem ele é. Ele é um cara diferenciado. Eu já comentei com o Diógenes, porque ele é um cara que, com aquele tamanho, consegue fazer um jogo de chão extremamente técnico. A andada do Pezão, como ele tira com a luva quando o cara soca. Ele é um cara leve, então é fácil você mostrar para um cara desses, porque entra na cabeça dele tranquilo.

Então é um cara bom de se trabalhar, é um cara família, tranquilo, eu gosto muito dele e ele já me conhecia da BTT, então quando eu cheguei e logo depois ele já veio falar comigo para a gente fazer um camp. Ele foi convidado para lutar no ADCC. Eu não sei a data do Strikeforce, então a gente estava dando uma ênfase no chão por causa do ADCC e treinando chão também para o MMA. No ADCC não vale soco, mas existe uma regra que vale amarração, então para mim também é bom porque ele pode trabalhar a lateral, a meia-guarda... E isso também serve para o MMA.

O que você acha do Overeem?

Cara, ele já mostrou que é fera. Ele fez uma luta contra o Werdum que foi extremamente inteligente. Teve uma hora ou outra que ele se expôs um pouquinho na guarda, mas não teve nem ground and pound. Ele é estrategista, e fez a estratégia correta. Contra o Pezão, se ele sentir que está tentando colocando para baixo, ele vai tentar fazer o antijogo. Mas eu acho que o Pezão está extremamente treinado para não ter que colocá-lo para baixo. Se você for só fazer a tática de colocar para baixo, ele defende bem.

Ele é um cara muito forte, muito grande, e são três rounds de cinco minutos dentro de um ringue menor. Isso dificulta. Hoje em dia é difícil colocar as pessoas para baixo. Você tem que estar preparado no alto, tem que saber encurtar a distância e sair, saber o tempo certo que ele vem... E você vê que ele não vem muito para dentro, ele não é um cara que se expõe muito e ele sabe que o cara vai colocar ele para baixo... E ele não é muito forte no chão. Ele tem algumas posições fortes no chão, mas ele não é um cara bom para jogar no chão, tanto que ele é um cara que luta K-1. Ele é campeão do Strikeforce fazendo isso: nocauteando todo mundo.

O treino do Pezão está bom porque está completo. As pessoas ali estão treinando, tendo a oportunidade de se aprimorar no chão, no alto. É uma equipe pequena, então dá para a gente fazer um trabalho diferenciado com cada um. Sempre tudo novo é muito legal, então está todo mundo focado e empenhado. Todo mundo com luta, isso é importante, porque não tem aquele cara ali ocioso, que não foi lembrado... Todo mundo ali tem contrato, todo mundo tem luta. Na América as coisas acontecem.

O Jorge Santiago também está treinando com vocês. Como está sendo o trabalho dele depois dessa reestreia no UFC?

O Jorge tem um treinamento de Muay Thai, assim como o Gesias, com outro professor que não é o Diógenes. Cara, no esporte individual é difícil porque só depende de você. Se você não está em um dia bom, tem vários fatores que fazem você não estar bem. Eu também não reconheci o Jorge. Na minha arte, onde nós treinamos, que é o chão, ele estava muito bem. Só que tem outros fatores, outros treinamentos que influenciam nele. Eu não sei qual vai ser a estratégia do Jorge.

Não sei se ele vai treinar com o Diógenes ou se ele vai continuar fazendo a estratégia dele com o outro treinador, mas na minha parte o Jorge está muito bem treinado, ele é um cara extremamente experiente, que tem um chão que é muito perigoso, tem todos os fundamentos, extremamente flexível em relação ao jogo, sabe jogar tudo na cabeça. Ele é um cara difícil de dominar, está sempre à frente no raciocínio, é um faixa-preta excelente. Eu estou aqui no Brasil e não sei como vai ser o treinamento dele. Eu vim para cá e estou meio por fora disso. Mas eu acredito que o Jorge vá se empenhar e mostrar outro lutador.

Fonte: www.tatame.com.br

Maldonado espera “desossar” um top da categoria na próxima luta pelo UFC

Fábio Maldonado não está nada satisfeito com o atraso na carreira que a derrota para Kyle Kingsbury em sua última luta no UFC causou. Depois de uma vitória convincente no UFC 120, em 2010, o brasileiro se viu longe do bolo dos meio-pesados quando perdeu no TUF Finale, em junho, e agora quer mostrar que pode brilhar na organização.

Rumo ao Rio de Janeiro, onde vai ajudar Rogério Minotouro para a luta no UFC 133 e Rodrigo Minotauro para o UFC 134, Maldonado espera ter uma resposta sobre seu próximo compromisso em breve. Seja contra quem for.

“O Alex Davis [empresário] me falou que entre 20 dias a um mês vai ter um adversário para mim, não sei ainda. Queria pegar o Dan Henderson, nocauteá-lo, o Quinton Jackson... quem me botar pra lutar, a luta tá marcada. Quem mais tem aí, tem o Stephan Bonnar... quero desossar um deles. Não acredito que tenha um cara mais duro do que eu no UFC, e vou provar isso ainda, para mim mesmo, não para qualquer outra pessoa”, afirmou o lutador.

Maldonado também é muito requisitado para ajudar nos camps de outros lutadores. E no Team Nogueira suas habilidades são ainda mais requisitadas. Para a luta de Minotouro contra Rich Franklin no dia 6 de agosto ele aposta num nocaute.

“Estou indo para o Rio ajudar mais o Rodrigo do que o Rogério, que já está na fase final dos treinos. Treinei com o Rich Franklin na Blackhouse e senti que ele tem qualidades, bom wrestling, chutes, não é bobo no chão... mas o Rogério é bem melhor que ele, é outra parada, vence por nocaute. Acredito que ele vá se apresentar com um bom punch e com um bom trabalho de distância”, analisou.

Oriundo do boxe e invicto em mais de 20 lutas no esporte, Fábio Maldonado reconhece que, assim como Minotouro e boa parte dos brasileiros, o wrestling é seu calcanhar de aquiles, e que pretende trabalhar ainda mais para sanar a deficiência.

“Não sei o que vou fazer em relação ao wrestling. Vou continuar com alguns brasileiros, mas se fosse treinar nos EUA seria com um time júnior, até eles me botariam pra baixo um monte de vezes. Tem que ser uma escadinha, não posso pegar um Cain Velasquez, nem faz bem, me derrubaria tanto que eu ia me machucar. Se não fossem os treinos do Christopher Led, eu seria quedado umas ainda mais vezes [na luta contra Kingsbury], mas só 30 treinos não faz milagre”, comentou.

Maldonado também se disse preocupado com a situação atual do boxe brasileiro.

“Outro problema aqui é o boxe. No wrestling é mais, claro, mas precisamos ter mais gringos treinando boxe. Temos 3 mil brasileiros ensinando jiu-jitsu na América e quantos temos ensinando boxe aqui? O país aprendeu pouco e acha que sabe muito, acha que tem muito cacique pra pouco índio. Melhorariamos muito tendo cubanos, búlgaros e americanos no wrestling, e no boxe teria que ser os americanos mesmo, lá é o melhor boxe do mundo”, completou.

Fonte: http://www.portaldovt.com.br/

Luiz Cane animado para o histórico UFC Rio

Luiz “Banha” Cane está contando os dias para o UFC Rio. Escalado para lutar no card histórico, no dia 27 de agosto, contra o búlgaro Stanislav Nedkov, estreante e invicto no Ultimate, o paulista já está ficando na ponta dos cascos.

“A preparação está indo muito bem, melhor impossível”, disse Cane em entrevista, analisando o jogo do oponente, que deixou apenas duas lutas irem para a decisão dos juízes, vencendo cinco por nocaute e quatro por finalização. “Ele é um cara duro, vem do Wrestling, é faixa-preta de Jiu-Jitsu... Ele vem pra lutar, e tenho certeza que o estilo dele casa muito bem com o meu”.

Radicado nos Estados Unidos, Luiz espera uma torcida em peso na HSBC Arena. “Não vejo a hora de chegar... É uma honra poder voltar a lutar no Brasil, ter um monte de amigos e familiares na platéia... O evento vai entrar pra historia do país”, se anima.

Mas nem tudo são flores para o brazuca, chateado apenas com a falta de ingressos. “Alguns amigos compraram passagem, mas não conseguiram ingressos... Mas quem não conseguiu comprar o ingresso vai para o Rio do mesmo jeito (risos)”.

Pronto para a “fuga” de Nedkov

De volta às vitórias no UFC 128, quando atropelou Eliot Marshall em pouco mais de dois minutos de peleja, “Banha” acredita que o búlgaro, apesar de ter vencido cinco lutas por nocaute, não vai querer lutar em pé no Rio.

“Ele gosta de vir pra cima, e eu também vou pra cima, gosto de lutar, e isso vai fazer uma grande luta. Mas acho que ele vai tentar me derrubar logo no começo da luta. Ele vai querer fugir do jogo em pé”, palpita o paulista, que também dá ma atenção especial aos treinos de Jiu-Jitsu.

“Estou treinando bastante em pé com o Mohamed Ouali, que botou meu jogo em outro nível, e fechamos uma parceria com a Imperial Athletics, e estamos descendo lá para treinar a parte de Wrestling e fazer sparring... Estou treinando muito Jiu-Jitsu com a Armory também, com o Guedes, Chavez, Popovitch, Cyborg, Buchecha”, conta.

Com um cartel de quatro vitórias em sete lutas no UFC, Luiz não pensa no futuro. “Espero uma vitória no UFC Rio, e só estou focado nisso. Depois a gente pensa no que pode vir... Estou focado no Stanislav, focado em fazer uma grande luta para sair com a vitória”, finalizou.

Fonte: http://www.tatame.com.br/

Santiago: ‘Estou consertando meus erros’

Jorge Santiago retornou ao UFC com uma bela sequência de vitórias e cinturões, mas tropeçou na reestreia, diante do duríssimo Brian Stann. Focado nos treinos ao lado de parceiros como Rashad Evans, o ex-campeão do Sengoku quer voltar a trilhar um caminho de sucesso.

“Estou empolgadão, consertando os erros, treinando com Diógenes (Asahida, ex-treinador de Anderson Silva), que está acertando a minha trocação”, disse o peso médio em entrevista, já na expectativa para acertar seu retorno. “Meu manager está atrás de uma luta pra mim, quero voltar o mais rápido possível. Estou treinando no camp do Rashad e estou esperando uma resposta”.

Jorge conta que já está apertando os treinos para “não ser pego de surpresa” com uma luta em cima da hora, mas também foca a recuperação do dedo e costela. A última, segundo ele, já estava machucada antes da luta com Stann, mas afirma que o revés em sua reestreia não teve relação com a lesão.

“Eu não lutei, estava no mundo da luta. Não vou dizer que senti a pressão, que fiquei intimidado com o público... Na verdade, eu não foquei mesmo, estava muito confiante, achei por um momento que seria fácil, e paguei por isso”, confessa Santiago, que precisa da vitória em seu próximo desafio no Ultimate.

Fonte: http://www.tatame.com.br/