quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Às vésperas do Mundial, judocas ameaçam boicotar patrocinadores da CBJ

Judô


Já faz tempo que os judocas brasileiros reclamam de falta de apoio financeiro da Confederação Brasileira de Judô (CBJ). Mas o problema parecia estar resolvido através de um acordo selado entre dirigentes e atletas durante a etapa de Belo Horizonte da Copa do Mundo da modalidade, em julho deste ano.

Naquela ocasião, os judocas enviaram uma reclamação formal para a entidade ameaçando não lutar com a logomarca da Infraero no quimono. Sob pressão, a confederação aceitou fazer uma reunião para resolver o problema.

De acordo com um critério criado pelos próprios judocas, ficou acertado o pagamento de um salário, de cerca de R$ 4 mil, aos atletas mais bem colocados no ranking e aos medalhistas em Mundiais ou Jogos Olímpicos. Ao todo, 18 lutadores podem receber o benefício.

Porém, após nova divergência, os atletas ameaçam boicotar os patrocinadores da entidade durante o Mundial de Amsterdã, que será disputado entre os dias 15 e 24 deste mês.

Eles garantem que o primeiro pagamento foi prometido para esta segunda-feira, mas o presidente da CBJ, Paulo Vanderlei, desconhece a data. "Não está definido que este pagamento seja agora", disse o cartola à Folha de S. Paulo.

"Não quero estipular um prazo inicial para não ficar compromissado com os atletas. Até porque, tudo que certo, eu cumpro", afirmou Paulo Vanderlei.

O dinheiro destinado aos atletas vem dos patrocinadores da confederação (Infraero, Mizuno e Scania) e de recursos da Lei Piva. A delegação brasileira que disputará o Mundial de Amsterdã contará com 14 judocas - sete no masculino e sete no feminino.

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