terça-feira, 18 de agosto de 2009

Werdum quer Fedor: “luto com ele agora”

Werdum


Estreando com uma rápida finalização no Strikeforce, no evento que aconteceu no último sábado na Califórnia, Fabrício Werdum já está ansioso para voltar ao octagon americano. Com a estreia de Fedor Emelianenko agendada para novembro, o atleta da Chute Boxe acredita que pode ser o primeiro atleta a “recepcionar” o russo no show. “Imagina ter a oportunidade de lutar com o melhor do mundo”, se anima Werdum.

Enaltecendo Fedor, que é considerado por muitos o melhor peso pesado de todos os tempos, Fabrício revela que, para ele, vencer Fedor valeria mais que conquistar o cinturão do evento. “Se o Strikeforce quiser, eu luto com ele agora, depois... Se essa luta fosse pelo cinturão, melhor ainda, mas se fosse antes não teria problemas. Se eu ganhar dele, posso falar ‘Overeem, pode mandar esse cinturão pra cá, porque eu ganhei do melhor do mundo’”, brinca Werdum, reconhecendo, porém, que Fedor deve estrear no evento já numa disputa de cinturão, contra Alistair Overeem, que já foi finalizado pelo brazuca no Pride.

“Eu acho que ele merece ter a próxima disputa de cinturão. Ele é o Fedor, ele é o melhor do mundo. O Overeem pode ter o cinturão, mas o Fedor é melhor. Se tem alguém pra disputar o cinturão, esse alguém é o Fedor”, decreta Werdum, comemorando a vitória por finalização sobre Mike Kyle. “Estávamos esperando por uma luta rápida, pelo fato do treino ter sido forte. Foi uma boa vitória, eu estava 13kg mais magro em relação à minha última luta... Esse peso é o ideal pra mim”, comenta o brasileiro.

E por falar no seu adversário, Werdum recorda que já dividiu um apartamento com ele na Croácia, quando treinou com Cro Cop. “Eu não lembrava, mas fiquei 40 dias com ele na Croácia. A gente ficou no mesmo apartamento, mas eu não lembrava dele”, disse, pregando respeito a todos os adversários. “Luta é luta, o cara tem um bom Muay Thai e é peso pesado, qualquer mão que entra pode cair, então tinha que ficar atento e sempre respeitando. Antigamente a gente ia pela cara, se tinha cara de bobão, mas hoje não tem isso. O Mousasi tem uma carinha de bobão, mas é um baita lutador. O Fedor também, é gordinho, mas é o melhor do mundo”, finalizou Werdum.

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