O UFC usa e abusa de sua popularidade para superar os eventos rivais.
Quando o Affliction estreou, no ano passado, o UFC colocou Anderson Silva para lutar ao vivo, sem pay per view, na Spike TV, uma tevê a cabo americana. Isso acabou derrubando a audiência do evento estreante, que contava com Fedor Emelianenko, Josh Barnett, Rogério Minotouro e Vitor Belfort, entre outros, em seu card.
E assim o UFC fez também com o EliteXC e com a segunda edição do Affliction, mas exibindo reprises na tevê a cabo de seus shows que transmitira em ppv semanas antes.
Até pouco tempo, o Strikeforce não era um rival declarado de Dana White e Cia.
Até pouco tempo.
Depois que contratou Fedor, o evento foi chamado de “Strikefarsa” e foi bombardeado pelo dirigente do UFC.
E, claro, uma edição com Gina Carano, Cris Cyborg, Renato Babalu e Gegard Mousasi, não poderia ser exibida sem uma resposta do maior evento do mundo.
Ao mesmo tempo em que era exibido na tevê a cabo Showtime, a SpikeTV levou ao ar o UFC 100.
Lembrando que, nos EUA, a audiência de uma tevê por assinatura é bem maior do que no Brasil.
A Spike TV, que exibe o UFC, chega a 98 milhões de lares, enquanto a Showtime chega a aproximadamente 21 milhões de casas.
Então, vamos aos números:
O Strikeforce, exibido ao vivo, contou com uma audiência estimada de 576 mil pessoas, com um pico de 856 mil na luta principal da noite.
O UFC 100, que foi ao ar na Spike TV um mês após ser exibido em ppv, contou com duas milhões de pessoas assistindo o show.
Agora, vamos ao que impressiona mais ainda nessa audiência.
De todo o público que assistiu, 513 mil eram homens entre 18 e 34 anos, a maior audiência desta faixa etária nos EUA naquele horário, a noite de sábado. Derrubou o golfe na CBS, o baseball na Fox e, claro, o Strikeforce na Showtime.
Impressionante!
Fonte: www.espn.com.br
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