Thiago Silva enfrentará Keith Jardine neste sábado, no UFC 102, em Portland (EUA). Vencer seu adversário não significa apenas dar mais um passo para o topo de sua categoria, a de meio-pesados, mas Thiago precisa derrotar o americano para se recuperar da primeira derrota de sua carreira. No dia 31 de janeiro, no UFC 94, ele foi nocauteado por Lyoto Machida, e confessa não ter assimilado bem seu primeiro revés.
“Nós nunca esperamos uma derrota, mas ela veio e foi muito difícil lidar com isso”, explicou o brasileiro ao site oficial do UFC, “Eu passei noites em claro, e minha mulher e os membros da American Top Team sofreram também. Minha mulher Thaysa me deu um enorme suporte; a baixinha é demais. Se ela não tivesse paciência, isto poderia ser pior do que foi. ATT e minha mulher estavam do meu lado, e com o passar dos dias eu pude lidar melhor com a situação”.
O lutador de 26 anos, radicado nos EUA, contou como analisou a derrota para seu compatriota, que hoje é o campeão da organização.
“Doeu minha alma, cara. Foi falta de estratégia. O cara é muito bom, muito difícil de se lutar. Com dois minutos de luta eu já tinha perdido a cabeça”, lamentou.
Thiago sabe que duas derrotas consecutivas podem prejudicar muito sua carreira dentro do show, mas garante que não mudará seu estilo para dar a volta por cima.
“As pessoas esperam que eu vá fazer uma luta feia para vencer. Eu não farei isto. Eu treinei muito, eu estou preparado para todas as situações e eu vou usar tudo que for necessário. Mas a primeira opção é simples, agressividade”, avisou, “Jardine detém um perigoso estilo imprevisível, mas isto não mudará meu jogo. Eu estou indo para matar ou morrer”.
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